sexta-feira, julho 10, 2009


"A MORTE NOS ENSINA A TRANSITORIDADE DE TODAS AS COISAS"
(Leo Buscaglia)

Foto do Dia


"A OFERTA DE FLORES É SINAL DO INÍCIO, HOJE, DO KHAO PANSA, TRÊS MESES EM QUE OS MONGES BUDISTAS MEDITAM RECOLHIDOS NOS TEMPLOS.
(Narong Sangna/EPA/CM)

Cinema

Harry Potter e a maturidade

Longe vão os tempos em que Harry Potter era apenas "coisa de crianças".
Já no sexto episódio, de que se espera entrada fulgurante nos nossos cinemas.
"Harry Potter e o Príncipe Misterioso" leva-nos e aos alunos de sempre de volta a Hogwarts. Estes últimos agora bem mais encorporados, mais decididos, mais cientes dos seus desafios e responsabilidades. Porém, com as questões essenciais ainda por responder.
Desta feita, os principais temas em questão, inerentes a uma corajosa luta de bem contra o mal adensam-se e, com eles, os cenários, as cores, a música e o ritmo narrativo do filme.
No mundo cada vez mais ameaçado de Potter, Hermione e Ron, Valdemort apertou o cerco e Hogwarts deixou de ser um lugar inequivocamente seguro para os Muggles.
Enquanto Dumbledore faz tudo para preparar a Escola para a batalha final que se avizinha, Harry procura a chave que permitirá destruir as defesas de Valdemort.
Entre os desafios maiores que representam a luta do Bem contra o Mal. Harry e os amigos não deixam de ser simples adolescentes e de, por isso, se envolverem paixões e intrigas próprias da idade...
De notar no entanto que o desaparecimento de uma das personagens é o ponto central deste episódio.
Continuando a tratar de matéria de ficção, sem que esta possa passar por matéria teológica, o agora mais maduro Harry Potter - criado pela escritora britânica J.K. Rowling e personificado pelo hiper-popular Daniel Radcliffe - continua a produzir um efeito mágico entre miúdos e graúdos, intrigando-nos com as aventuras enquanto levanta questões tão fundamentais como o Bem e o Mal, a Vida e a Morte, o Amor, o Ódio, a Perda, todos eles com uma profunda marca de transcendência.
Tudo bons pontos de partida para fomentar a maturidade dos mais novos que nos rodeiam.

Margarida Ataíde

Adaptação: Mano Belmonte

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Homenagem à turma de cabelos brancos



Um jovem muito arrogante, que estava assistindo a um jogo de futebol, tomou para si a responsabilidade de explicar a um senhor já maduro, próximo dele, porque era impossível a alguém da velha geração, entender esta geração.

"Vocês creceram num mundo diferente, um mundo, quase primitivo"...o estudante disse alto e claro de modo que todos em volta pudessem ouvi-lo.

"Nós os jovens de hoje crecemos com a Internet, celular (telemóvel), televisão aviões a jacto, viagens espaciais, homens caminhando na Lua, nossas espaçonaves tendo visitado Marte. Nós temos energia nuclear, carros eléctricos e a hidrogénio, computadores com grande capacidade de processamento e..." numa pausa para tomar outro gole de cerveja.
O senhor aproveitou-se do intervalo do gole para interromper a liturgia do estudante em sua ladainha e disse:

-Você está certo, filho. Nós não tivemos essas coisas quando nós eramos jovens... por isso nós as inventamos. E você, um bostinha arrogante dos dias de hoje, o que você está fazendo para a próxima geração? -

Foi aplaudido ruidosamente, de pé !

Enviado por Mariza Dummar
Rio de Janeiro/Brasil

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