quinta-feira, julho 30, 2009

MANO BELMONTE, a convite da Estação de Televisão 'Festival Português' (FPTV), estará presente no programa 'Talentos e Figuras da Comunidade' (produzido e apresentado por Marleen Silva) -

Sexta-feira dia 31 de Julho-2009, pelas 20H30 -.

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Padre Cruz nasceu há 150 anos











O Padre Francisco Rodrigues da Cruz, o mais famoso sacerdote oriundo do território daquela que é hoje a diocese de Setúbal, nasceu em Alcochete, a 29 de Julho de 1859 e morreu em Lisboa a 1 de Outubro de 1948.

Esta Vila já notável, entre outros motivos, por ter sido o berço fde D. Manuel I, o Venturoso, e do Beato Manuel Rodrigues, um dos 40 mártires do Brasil, viu crescer a sua importância, por ter nascido, aquele que já em vida era conhecido pelo Santo Padre Cruz, que esperamos, um dia, venerar nos altares. Em 2009 celebra-se os 150 anos do seu nascimento.

Um santo é um semeador de ideal que espalha o bem e prepara colheitas para o céu. Alcochete orgulha-se de ter sido o berço daquele que seria outro S João Maria Vianney, o Santo Cura d'Ars, que faleceu uma semana depois de nascer o Santo Padre Cruz. Em pleno ano sacerdotal, esta coincidência parece dizer-nos que Deus não queria apagar uma luz sem nos deixar outra acesa.

Santo foi o nome que lhe puseram já aos 35 anos de idade e a fama de santidade foi sempre em aumento, até ao seu falecimento. Bispos, sacerdotes, pessoas de todas as categorias sociais o tinham por santo e como tal o veneravam. E esta fama cresceu a tal ponto que, depois da morte, o seu jazigo, no cemitério de Benfica, é visitado diariamente, por muitos fiéis, que lá vão cumprir promessas, pedir e agradecer graças, alcançadas de Deus, por sua intercessão.

Ordenado a 3 de Julho de 1882, desempenhou funções de director espiritual no Seminário de S.Vicente de Fora. Praticou heroicamente o que inculcava aos sacerdotes: -Confessar enquanto se apresentarem pecados, pregar enquanto houver ouvintes, e rezar até já não se poder mais -.

A sua figura inconfundível foi para o povo português católico, naquele tempo, uma âncora salvadora: levemente corcovado, um sorriso de inocência sempre no seu rosto fatigado, um ar de recolhimento habitual, perdido em Deus, na intimidade divina que o atraía a desprender-se dos bens terrenos, para os dar generosamente aos mais necessitados que encontrava.

Mesmo nos tempos mais revoltosos e intolerantes, o Padre Cruz trajava sempre de batina e roupão eclesiástico, e na cabeça, um largo chapéu, já gasto pelo uso. Assim o conheceu Portugal, assim se recordam dele, hoje, muitos que o conheceram. A presença do Padre Cruz em missões e tríduos pelas aldeias e vilas do país; o encontro do Padre Cruz nos comboios, nas ruas de Lisboa, nas Igrejas, nas cadeias, nos hospitais, sempre aliviando penas, confortando misérias, dando coragem aos timoratos e oferecendo certezas duma renovação cristã aos desalentados, era um "espectáculo" a que Portugal se habituara.

O Padre Cruz foi o Apóstolo que Deus deu a Portugal naqueles tempos agitados. Apóstolo da Caridade lhe chamaram, e a placa da Avenida do Padre Cruz em Lisboa, a todos o lembra. Todo o apóstolo compreende a sensibilidade dos homens do seu tempo. Enquanto viveu, este sacerdote compreendeu os seus contemporâneos, e esta compreensão deu-lhe um acesso relativamente fácil aos corações sedentos de verdade, de ideal, de transcendência.

Em 1940 cumpriu um desejo antigo e fez-se jesuíta aos 80 anos. Apesar da idade, a sua velhice não é inda a "ruína" doutros anciãos. No seu corpo decrépito arde a chama imortal da vida divina. É já uma "sombra velhinha": mas a essa sombra descansam novos, mais fatigados e envelhecidos de alma do que ele.

Faleceu no primeiro dia de Outubro de 1948. A notícia foi divulgada pela Emissora Nacional. no noticiário das 13 horas. Quando os jornais da tarda saíram, já meia Lisboa e meio Portugal sabiam que tinha morrido o Padre Cruz.

Três anos depois, em 1951, o processo de beatificação iniciou-se em Lisboa e entregue à Santa Sé em 1965. Com a Igreja a viver um Ano sacerdotal, será que o nosso país receberá a notícia de mais um beato?

Pesquisa e texto: Mano Belmonte

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Alberto Silva - Tributo a um amigo -


Alberto Silva, um homem desde sempre ligado à comunicação social cuja paixão e lides radiofónicas vêm desde muito novo.
Alberto Silva, é natural de Lisboa. Seu pai tinha um programa nos Emissores Associados de Lisboa que se chamava "Programa Radiofónico Imagens Piedenses". Após a sua morte, Alberto, ficou com a responsabilidade de o dirigir (PRIP) corria o ano de 1971 e aí cresceu gosto pela rádio. O programa acabou com a nacionalização da Rádio em 1975. Alberto Silva dedicou-se à profissão de funcionário bancário.

Mais tarde e já no Canadá conheceu António César, um profissional da Rádio Internacional (CHIN), que lhe deu oportunidade de colaborar nesta estação radiofónica. Passando, depois, a colaborar na 'CIRV-Radio' e na 'Rádio Asas do Atlântico' na cidade de Toronto, onde conheceu e trabalhou ao lado de bons profissionais como José Eduardo que, reconhecidamente, disse: "muito ter aprendido".
Colaborou nos jornais comunitários "Voice" e "Sol Português" durante sete anos. Foi director Cultural da Casa do Alentejo de Toronto por dois anos consecutivos. Apresentou numerosos espectáculos, e, destaca o que organizou no então 'First Portuguese Canadian Club' em homenagem à Diva Amália que teve a presença da sua irmã Celeste Rodrigues que veio propositadamente para assistir a esse espectáculo.
Alberto Silva considerou: "para mim esse espectáculo foi uma pedrada no charco quanto ao mérito dos artistas residentes, porque ele foi realizado só com a prata da casa e foi um grande êxito. Daqui e na sua pessoa quero agradecer a todos que participaram e dizer o meu muito obrigado pela sua entrega e classe que dispensaram ao espectáculo".

Alberto Silva, um bom amigo e profissional da Rádio que recordamos com saudade e, aqui, deixamos esta pequena e modesta homenagem, encontra-se acerca de 8 anos na 'Rádio Sesimbra FM' e colabora no Jornal de Sesimbra. Últimamente dedica-se a escrever poesia.

Parabéns amigo, que a vida lhe traga de bandeja tudo de bom.Você merece!

Aquele abraço

Mano Belmonte

manoamano@sympatico.ca