REFLETINDO
Ouvir o inaudível
A morte de um país começa quando os líderes ouvem apenas as palavras pronunciadas pela boca, sem mergulhar a fundo na alma das pessoas para ouvir os seus sentimentos, desejos e opiniões reais.
Só quando se aprende ouvir o coração das pessoas, os seus sentimentos mudos, os medos não confessados e as queixas silenciosas, um líder pode inspirar confiança ao seu povo, entender o que está errado e atender às reais necessidades dos cidadãos.
De uma certa forma, todos somos admnistradores das nossas vidas, e muitos temos outras pessoas sob os nossos cuidados...
Dessa forma, busquemos enxergar as lágrimas afloradas. Ouvir-lhes as queixas não formuldas, os soluços engolidos.
Não deixemos que os seres prossigam tristes, desalentados, sem um vocábulo de consolo ou um gesto de amizade.
Lambramos aqui, que, o canadiano Alexandre Graham Bell, o inventor do telefone, aos vinte e um anos de idade era professor de uma escola particular para surdos-mudos em Londres, Inglaterra.
Embora ele dispudesse de audição, preocupava-se em ouvir a riqueza interior dos surdos, com dificuldades de se expressar, por não terem tido a oportunidade de aprender a falar por imitação, isto é, ouvindo as outras pessoas.
E ficou-lhe a célebre frase: "Ouvir o inaudível é ter a disciplina necessária para se tornar um grande administrador".
Pensamento da Semana
" A felicidade é a única coisa que podemos dar sem possuir"
(Anónimo)
Mano Belmonte
manobelmonte@live.com.pt
http://manobelmontecantor.blogspot.com
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