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Capa exterior do último CD em alusão aos 50 Anos de Carreira de MB.

Capa exterior do último CD em alusão aos 50 Anos de Carreira de MB.
CD «50 ANOS DE CANTIGAS» (Compilação de 20 temas musicais de sucesso na carreira do artista Mano Belmonte)

Capa interior do último trabalho em CD "MB - «50 Anos de Cantigas».

Capa interior do último trabalho em CD "MB - «50 Anos de Cantigas».

MB - Resumo biográfico pelo Jornalista José Mário Coelho - Toronto/Canadá 2010

MB - Resumo biográfico pelo Jornalista José Mário Coelho - Toronto/Canadá 2010

APONTAMENTO PELA JORNALISTA LUSA CANADIANA FERNANDA LEITÃO

Jornal "Portugal Ilustrado" - Toronto/Canadá

Jornal "Portugal Ilustrado" - Toronto/Canadá

RECOMEÇAR...

-Recomeçar-

O ser humano é feito, entre outras coisas, de sonhos, ideais, expectativas...
O futuro, apesar dos percalços e obstáculos do presente, sempre se desenha com bons ventos, melhorias e conquistas. Por isso, sempre devemos prosseguir lutando, doando o melhor de nós na busca de objectivos e metas.
Neste percurso, à medida que nos esforçamos, alcançamos degraus intermediários e vitórias parciais que nos animam e estimulam em frente. Ser reconhecido pelos que nos cercam, parentes, amigos ou gente anónima, é um grande incentivo.
Dizer-lhes o quanto foi importante todo este carinho e amor dedicados ao longo dos anos, os elogios reconhecendo virtudes, tendo em mente que colhemos tudo o que plantamos nesta escalada da montanha da vida onde aprendemos a subir e a descer, cair e levantar, mas voltar sempre com a mesma coragem. Não desistir nunca de uma nova felicidade, uma nova caminhada, uma nova paisagem, até chegar ao topo da montanha .

Com mais de três décadas a vivermos na diáspora, fechamos os olhos tentando fazer uma retrospetiva das coisas boas e menos boas que nos aconteceram ao longo dos anos...Batemos de frente com um enorme painel branco na nossa mente, reprimimos a vontade de um choro convulsivo para, de imediato, pensarmos que, hoje, é um bom dia para enfrentar novos desafios...
Recomeçaremos por abrir novos espaços mentais e físicos. Aproximarnos-emos, dos familiares, dos velhos amigos, de pessoas alegres e sem preconceitos, da terra que nos viu nascer... Atirar para longe os ressentimentos, as mágoas, os melindres que impedem a felicidade entrar.
Dividirnos-emos entre duas Nações que amamos e repartiremos nosso coração entre chegadas e partidas, alegrias e ânsias.

Recomeçar uma nova vida é só uma questão de querer. Se quisermos. Deus quer.

Mano Belmonte













BLOG «Canções & Emoções» por Mano Belmonte

BLOG «Canções & Emoções» por Mano Belmonte

sexta-feira, janeiro 30, 2009

VIDEO: Mano Belmonte - CARMENCITA -



Nós portugueses...

Os portugueses são o grupo étnico e a nação com origem em Portugal, na Península Ibérica, no sudoeste da Europa. O português é a sua língua, e o catolicismo a religião nominalmente predominante.

Geneticamente, os dados apontam para uma fraca diferenciação interna dos portugueses, cuja base é essencialmente continental europeia de origem paleolítica. A base genética da população do território português mantém-se aproximadamente a mesma nos últimos quarenta milénios, apesar da presença de inúmeros povos no território português que também contribuíram para o património genético dos seus habitantes.

Culturalmente, as presenças romana, germânica e moura foram muito significativas, tal como foram decisivas a vizinhança e as relações com os restantes países europeus e as relações coloniais com África, o Brasil e o Índico a partir dos séculos XV e XVI.

No período moderno, os processos migratórios mais relevantes em Portugal deram-se nas últimas três décadas do século XX e até ao presente, com notável excepção da entrada de grupos ciganos ainda no século XV. Após 1974, o país torma-se um receptor significativo da populações migrantes, quer como resultado directo ou indirecto da descolonização de África, quer como resultado da participação de Portugal na União Europeia. Portugal tem vindo a receber em número crescente populações migrantes africanas ( com maior relevância das ex-colónias), brasileira e ucraniana, além de uma multiplicidade demograficamente menos significativa de outras origens, entre as quais avoluma a chinesa.

Portugal foi tradicionalmente uma terra de emigração, desde o período da expansão imperial e colonial, passando, por exemplo, pela emigração económica para o Brasil no século XIX e pela emigração económica, a partir de 1960, para alguns países da Europa Ocidental. Além dos cerca de dez milhões de portugueses residentes em Portugal, estima-se existirem cerca de cinco milhões mais espalhados pelo mundo (incluindo os luso-descendentes recentes) num total de cerca de quinze milhões de portugueses.

MAIS INFORMAÇÃO
Pesquisa e adaptação: Mano Belmonte
manoamano@sympatico.ca

Humanidade recorda Holocausto...

A 27 de Janeiro de 1945, o exército soviético libertava o campo de concentração de Auschwitz-Birkenau, na Polónia, revelando ao mundo as atrocidades cometidas pelo regime Nazi de Adolfo Hitler. Para que as vítimas não sejam esquecidas, a Organização das Nações Unidas determinou que seria o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto...
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Adaptação: Mano Belmonte
manoamano@sympatico.ca

Açores debatem cultura taurina...

Os jipes e tractores bloqueiam a estrada para conduzir a manada aos currais. Na ganadaria Rego Botelho, a manhã é de escolha dos novilhos que no sábado serão estrelas da festa campera - celebração muito popular na ilha Terceira, em que os animais são toureados a pé. José Baldaia lidera as operações. Ele e os cinco irmãos gerem uma das dezenas de ganadarias que fazem da Terceira a ilha açoriana com mais tradição na festa brava. Aqui se fazem as célebres touradas à corda, que trazem multidões para as ruas, ano após ano...
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Adaptação: Mano Belmonte
manoamano@sympatico.ca

Ciência

Ressuscitar o Neanderthal

A sequenciação completa do genoma (totalidade de bases de ADN, molécula que contém o código da hereditariedade) dos parentes humanos desaparecidos da Terra há 30 mil anos é uma das notícias mais esperadas para este ano. Embalados pelo genoma quase recuperado do mamute dos gelos siberianos, os cientistas voltam-se agora para as ossadas do homem de Neanderthal com vista a reconstruir o genoma deste hominídeo...
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Adaptação: Mano Belmonte
manoamano@sympatico.ca

Ciência

Mar dos Açores: o segredo da origem da vida

Não disposmos de uma máquina do tempo que nos permita saber tudo sobre a origem da vida. Para animais e plantas, sobretudo para as que têm partes duras, temos o registo fóssil, mas para os primeiros microorganismos, seres unicelulares, não é tão simples obter pistas...
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Adaptação: Mano Belmonte
manoamano@sympatico.ca

quinta-feira, janeiro 29, 2009

É obrigatório ler...


AGORA

Vêem-se naquelas avenidas onde os que se julgam donos do tempo encontraram lugar para dizer uns aos outros que pertencem ao mesmo mundo. Quando a hora se aproxima daquela em que se almoça, descem à rua com os seus fatos (ou blazers) cinzentos e azuis, as camisas com as iniciais bordadas no peito, as gravatas às riscas ou com brasões. Sósias uns dos outros, parecem multiplicados. Agrupam-se por idades e importâncias, nessa marcha hierarquizada, como a de um exército que avança para uma conquista infalível: a do sucesso. Os que chegam imitam os que já lá estão nos tiques, nas frases, nas marcas, nos gostos, nos gestos. Olham para as mesmas montras e têm as mesmas ambições. Mas, como no início de carreira ganham menos, o que parece igual, é diferente: nos casacos de uns, há lã e caxemira, nos de outros, lã e poliéster. Aí vão eles, com o seu andar ritmado e triunfante, emitindo ondas de perfume e falando obsessivamente ao telemóvel.

Já me aconteceu estar perto deles e ouvi-los. Falam pela boca uns dos outros uma linguagem uniforme e só referem coisas que o dinheiro compra. Gostam de verbos como alavancar, implementar, obstaculizar, externalizar, despoletar, posicionar, checkar, feedbackar, colopsar. Dizem o comum do comum e o ínfimo do ínfimo, convencidos de que nas suas bocas está a chave do futuro. Sentem-se a vanguarda do capitalismo, assim, outrora, alguns se sentiram a vanguarda do comunismo.

Não se lhes ouve pronunciar o título de um livro. Conhecem apenas relatórios e powerpoints. Acham que ler, pensar, ouvir, comtemplar, saber, esperar é perder tempo, num tempo sem ele. Afinal, na Internet está tudo disponível...
Julgam que a criação do mundo coincidiu com a data e hora do seu nascimento. Não têm memória nem alteridade. Odeiam velhos, pobres, perdedores, pretos, feios, melancólicos e intelectuais, que complicam o que é simples. São homófobos, mas alguns, à terceira bebida, sucubem ao encanto do corpo musculado do vizinho de ginásio. No fim, telefonam muito aflitos à namorada a dizer que ficaram a fazer serão no escritório. Casam em igrejas barrocas e fazem o copo de água em quintas nos arredores de Lisboa, ou sob tendas onde se repetem as ementas e as caras. Adoram-se e passam horas em frente do espelho a acariciar a face e a ajeitar o nó da gravata.
Tomam ansiolíticos e antidepressivos continuamente e em doses crescentes.

Dizem de si que são jovens de elevado potencial e acreditam que, com dinheiro, a juventude lhes será eterna. Estes lobos ávidos confundem informação com sabedoria. Sofrem de todas as ignorâncias que falseiam a vida. Não sabem que o fracasso é o outro rosto do triunfo, que a doença é a irmã mais próxima da saúde, que o futuro é tão antigo como o passado, que a morte é o segundo nome da vida. Ignoram que o homem não é mortal porque morre, mas morre porque é mortal. Querem-se elegantes, mas desconhecem que o mais elegante dos gestos humanos é aquele com que fazemos passar os outros à nossa frente. São de direita, porque acham que ser isso é ser mais do que os outros. Falam do valor e do Lucro como teólogos falam da Graça e da Salvação. Pensam que aquilo em que acreditam é o "horizonte incontornável do nosso tempo". Vorazes, violentos, vis, vaidosos e vazios, são prepotentes com o seu poder e subservientes ao poder dos outros: escravos hoje para poderem ser senhores amanhã.

Agora andam muito assustados com a crise - e não apenas pelas razões que nos assustam a todos. Para eles, é como se a armada invencível a que pertencem começasse, derrotada, a afundar-se sob um céu vazio de um deus vencido pelo diabo. A hubris gerou a Némesis.

Num destes dias, num restaurante, vi-os. Comiam todos a mesma salada triste de salmão fumado. Tinham olheiras e um brilho sujo no rosto. Os nós das gravatas pareciam gastos, desalinhados e descaídos. O aroma do último perfume que acabava de sair, e que todos usavam, misturava-se ao invencível cheiro a queimado que saía da cozinha. O que balbuciavam sobre o afundamento das bolsas era incompreensível. O temor tornou-os sentimentais. Parecem atingidos por uma morte que os faz fantasmas. Talvez tenham começado a compreender que serão as primeiras vítimas do Minotauro que habita o centro do labirinto que eles ajudaram a construir.

José Manuel dos Santos
(Colunista do "Actual")

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O carro de Barack Obama

quarta-feira, janeiro 28, 2009

VIDEO: A magia da tecnologia...


CELINE DION E ELVIS PRESLEY

Palácio de Versailles

PALÁCIO DE VERSAILLES - ANOS 1600 a 1700


Quando se visita o Palácio de Versailles, em Paris, observa-se que o sumptuoso palácio não tem casas de banho.
Na Idade Média, não existiam dentífricos ou escovas de dentes, perfumes, desodorizantes, muito menos papel higiénico.
As excrescências humanas eram despejadas pelas janelas do palácio.

Em dia de festa, a cozinha do palácio conseguia preparar banquete para 1.500 pessoas, sem a mínima higiene.

Vemos, nos filmes de hoje, as pessoas sendo abanadas. A explicação não está no calor, mas no mau cheiro que exalavam por debaixo das saias (que propositadamente eram feitas para conter o odor das partes íntimas, já que não havia higiene).
Não havia o costume de se tomar banho devido ao frio e a quase inexistência de água canalizada.
O mau cheiro era dissipado pelo abanador. Só os nobres tinham empregadoos para os abanar, para dissipar o mau cheiro que o corpo e a boca exalavam, além de, também, espantar os insectos .

Quem já esteve em Versailles admirou muito os jardins enormes e belos que, na época, não eram só comtemplados, mas "usados" como vaso sanitário nas famosas baladas promovidas pela monarquia, porque não existia WC.

Na Idade Média, a maioria dos casamentos ocorria no mês de Junho (para eles o início do verão). A razão é simples: o primeiro banho do ano era tomado em Maio; assim, em Junho. o cheiro das pessoas ainda era tolerável.
Entretanto, como alguns odores já começavam a incomodar, as noivas carregavam ramos de flores, junto ao corpo, para disfarçar o mau cheiro. Daí termos Maio como o "mês das noivas" e a origem do "ramo de noiva" explicada.

Os banhos eram tomados numa única banheira enorme, cheia de água quente.
O chefe da família tinha o privilégio do primeiro banho na água limpa.Depois, sem trocar a água, vinham outros homens da casa, por ordem de idade, as mulheres, também por idade e, por fim, as crianças.
Os bebés eram os últimos a tomar banho. Quando chegava a vez deles. a água da banheira já estava tão suja que era possível "perder" um bebé lá dentro.
É por isso que existe a expressão em inglês " don't throw the baby out with the bath water", ou seja, literalmente, "não despeja o bebé juntamente com a água do banho", que hoje usamos para os mais apressados...

O telhado das casas não tinha forro e as vigas de madeira que os sustentava era o melhor lugar para os animais - cães, gatos, ratos e besouros se aquecerem.
Quando chovia, as goteiras forçavam os animais a saltarem para o chão. Assim, a expressão "está a chover a potes" tem seu equivalente em inglês em " it's raining cats and dogs" (chovem gatos e cães).

Aqueles que tinham dinheiro possuíam pratos de estanho. Certos tipos de alimento oxidavam o material , fazendo com que muita gente morresse envenenada (lembre-se de que os hábitos higiénicos da época eram péssimos). Os tomates, sendo ácidos, foram considerados, durante muito tempo, venenosos.

Os copos de estanho eram usados para beber cerveja ou whisky. essa combinação, às vezes deixava o indivíduo "no chão" (numa espécie de narcolepsia, induzida pela mistura da bebida alcoólica com óxido de estanho).
Alguém que passasse pela rua poderia pensar que ele estivesse morto e, assim, recolhia o corpo e preparava o enterro.
O corpo era, então, colocado sobre a mesa da cozinha por alguns dias e a família ficava em volta, em vigília, comendo, bebendo e esperando para ver se o morto acordava ou não. Daí surgiu o velório que é a vigília junto do caixão.

Em Inglaterra, alguns anos após um cadáver ser enterrado, os caixões eram abertos, os ossos retirados e postos em ossários e o túmulo utilizado para outro cadáver.
Às vezes, ao abrirem o caixão, percebia-se que havia arranhões nas tampas, do lado de dentro, o que indicava que aquele morto, na verdade, tinha sido enterrado vivo.
Surgiu, assim, a ideia de, ao se fechar o caixão, amarrar uma tira no pulso do defunto, passá-la por um buraco feito no caixão e amarrá-la a um sino.
Após o enterro, alguém ficava de plantão ao lado do túmulo, durante uns dias. Se o indivíduo acordasse, o movimento de seu braço faria o sino tocar. E ele seria "saved by the bell", ou seja "salvo pelo sino", expressão usada por nós até os dias de hoje.

Pesquisa e texto: Mano Belmonte
manoamano@sympatico.ca

Festival da Canção - RTP 2009

Fraude nos votos on-line

A RTP e o portal Sapo detectaram a existência de votos fraudulentos em algumas das canções concorrentes ao Festival da Canção 2009. Esses votos, inseridos no site www.rtp.pt, têm sido retirados, duas vezes por dia, e vão continuar a sê-lo até à data-limite da votação, dia 30 de Janeiro...

Ler notícia completa
Adapt: Mano Belmonte

terça-feira, janeiro 27, 2009

Fotos do Dia : Até as crianças...







Curiosidades


  • 1987 - A COCA-COLA RECEBEU O TÍTULO DE REFRIGERANTE NÚMERO UM NOS ESTADOS UNIDOS. ISSO DEU INÍCIO À GUERRA PUBLICITÁRIA ENTRE A EMPRESA E A PEPSI NA DISPUTA PELO MERCADO DOS REFRIGERANTES TIPO COLA.
  • 1970 - O PRESIDENTE EMÍLIO GARRASTAZU MÉDICI INAUGUROU, NA SUA PRIMEIRA VISITA A SÃO PAULO, A PRAÇA ROOSEVELT E O ESTÁDIO DE FUTEBOL DO MORUMBI.
  • 1980 - FRANK SINATRA CANTOU PELA PRIMEIRA E ÚNICA VEZ NO BRASIL, NO ESTÁDIO DO MARACANÁ, RIO DE JANEIRO PARA 145 MIL PESSOAS.
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Vaticano


Vaticano divulga programa da viagem de Bento XVI a Angola

A sala de imprensa da Santa Sé divulgou esta Segunda-feira o programa oficial da viagem de Bento XVI aos Camarões e Angola, a primeira deste Papa a África, que irá decorrer de 17 a 23 de Março. O Papa passará apenas pelas capitais dos dois países.

A visita inicia-se em Yaoundé, Camarões, após uma viagem de 6 horas desde Roma, a 17 de Março. O primeiro compromisso oficial acontece na manhã seguinte, com um encontro no Palácio da Unidade, com o presidente camaronês.

O Papa encontra-se, nos Camarões, com representantes da Igreja local, das outras confissões cristãs e da comunidade muçulmana. A visita a este território visa assinalar a convocação da II Assembleia especial para a África so Sínodo dos Bispos.

A partida rumo a Angola acontece no dia 20, com chegada ao Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, de Luanda. Logo nesse dia, Bento XVI encontra-se com o presidente José Eduardo dos Santos, com autoridades civis e políticas, com o corpo diplomático e com os Bispos da Conferência Episcopal de Angola e São Tomé.

No Sábado, 21, o programa do Papa inclui uma Missa na Igreja de São Paulo e um encontro com os jovens, mais tarde, no Estádio dos Coqueiros.

No Domingo tem lugar uma Missa na esplanada de Cimangola e à tarde um encontro com os movimentos católicos responsáveis pela promoção da mulher.

A viagem, que em Angola assinala os 500 anos de evangelização deste país lusófono, conclui-se Segunda-feira, 23 de Março, com uma cerimónia de despedida no aeroporto de Luanda.

Fonte: Agência Ecclesia
Adaptação: Mano Belmonte

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Música Sacra


Música sacra e jovens artistas portugueses enchem as igrejas do Baixo Alentejo

As igrejas de Beja abrem as suas portas à música sacra com a 5.a edição do Festival 'Terra sem Sombra'. desde 2003 que o Departamento do Património Histórico e Artístico da Diocese de Beja (DPHADB) e a Arte das Musas levam junto do grande público a história e a identidade musical, intercetadas por jovens artistas nacionais.

A 5.a edição, dedicada ao Barroco assume o tema -Do Velho ao Novo Mundo- e tocas as primeiras notas em Janeiro. José António Falcão. Director do Departamento do Património Histórico e Artístico da Diocese de Beja sublinha o fio condutor que cada edição procura ter a traçar uma história da música, assumindo por isso uma dimensão pedagógica. "Não se trata de um ciclo de concertos", explica à Agência Ecclesia...

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Fonte: Agência Ecclesia
Adaptação: Mano Belmonte

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segunda-feira, janeiro 26, 2009

Portugal Ilustrado - Online -

O talento não se compra...não se vende...

Recemos um email acompanhado de vídeo-clip que, aqui, registamos com a admiração e amizade que nos merece o artista José Luis -CARMEN DUVAL-.
Um vídeo-clip de uma série aquando da 'tourné' em Portugal da - Revista à Portuguesa - "Aldeia da Roupa Suja"- 2008.
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Email:
Amigo Zé Luis
Respeito-o como artista: argumentista, encenador, cenógrafo, actor. Admiro as suas capacidades organizativas como produtor. Mas, acima de tudo, estimo-o como pessoa. Você é um combatente, que persiste em vencer todos os obstáculos, sejam os da esfera pessoal, que são muitos; os relacionados com a carência de meios-dinheiro, instalações adequadas, actores com talento; as más vontades do costume provindas dos falsos moralistas, dos invejosos e mesquinhos. Você consegue do pouco fazer muito e dar-nos, nem que seja uma vez no ano, umas poucas horas de boa disposição que nos arredam dos problemas que nos afligem no nosso dia-a-dia. Bem haja.
As mãos, a cabeça, não lhe dôam.
As imagens que aqui envio são um humilde tributo que este seu Amigo presta ao seu enorme talento.
Com amizade
Antoni


A VIDA

Por Carlos Drummond de Andrade

Definitivo, como tudo o que é simples. Nossa dor não advêm das coisas vividas, mas das coisas que foram sonhadas e se cumpriram. Por que sofremos tanto por amor? O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez companhia por um tempo razoável, um tempo feliz.
Sofremos porquê?. Porque automáticamente esquecemos o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções irrealizadas, por todas as cidades que gostriamos de ter conhecido ao lado do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter junto e não tivemos, por todos os shows e livros e silêncios que gostaríamos de ter compartilhado, e não compartilhamos. Por todos os beijos cancelados, pela eternidade. Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um amigo, para nadar, para namorar. Sofremos não porque nossa mãe é impaciente connosco, mas por todos os momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela nossas mais profundas angústias se ela estivesse interessada em nos compreender. Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada. Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo confiscado de nós, impedindo assim mil aventuras nos aconteçam, todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar. Como aliviar a dor do que não foi vivido? A resposta é simples como um verso: Se iludindo menos e vivendo mais !!! A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do sofrimento, perdemos também a felicidade.

A dor é inevitável. O sofrimento é opcional.

Pesquisa e adaptação: Mano Belmonte

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Câmara Municipal de Santo Tirso - Convida -


domingo, janeiro 25, 2009

Crónica do Canadá -Dias Difíceis-


Crónica do Canadá

Dias Difíceis

Há dias que parecem não ter sido feitos para nós.
Amontoam-se tantas dificuldades, inúmeras frustrações e incontáveis aborrecimentos, que chegamos a pensar que conduzimos o globo do mundo sobre os ombros dilacerados.
Desde cedo, ao levantarmo-nos da cama pela manhã, encontramos a indisposição do companheiro ou companheira, que nos arremessa com o mau humor acumulado ao longo da noite, mas cremos que tudo se modificará nos momentos seguintes.
Saimos para a rua, para atender compromissos diários, e defrontamo-nos com um trânsito agressivo por condutores que convertem seus veículos em armas contra os outros...
Constatamos o azedume do funcionário que nos atende mal, ou vemos o cinismo de negociantes que anseiam por nos entregar productos de má qualidade a preços exorbitantes, supondo-nos uns imbecis.
Mesmo assim, admitimos que, logo, tudo se alterará, melhorando as situações em torno.
Encontramos familiares ou pessoas amigas que nos derramam sobre a mente todo um quadro de problemas e tragédias vividos, numa enxurrada de tormentos, perturbando a nossa harmonia ainda frágil, embora não nos permitam desabafar as nossas angústias, nossos dramas ou nossas mágoas aprisionadas na alma.
Em tais circunstâncias, pensamos que devemos aguardar que essas pessoas resolvam seus problemas e... até um novo encontro.
São esses os dias em que as palavras que dizemos recebem uma interpretação negativa, o carinho que oferecemos é mal visto, nossa simpatia parece mero interesse, nossas reservas são vistas como soberba ou má vontade.
Se falamos, desagradamos...Se calamos, desagramos.
Em dias assim, ainda que nos esforcemos por entender tudo e todos, sofremos muito com a acostumada tendência, nessas ocasiões, de desenvolver sentimentos de auto-piedade.
São dias de avaliação, de testes impostos pelas leis que regem a vida terrena, desejosas de que nos observemos e verifiquemos nossas acções e reacções à frente das mais diversas situações da existência.
Nos dias difíceis da nossa existência, procuremos não nos entregar ao pessimismo, nem ao lado do derrotismo, evitando alimentar todo e qualquer sentimento de culpa, que nos inspirariam o abandono dos nossos compromissos, o que tornaria nosso gesto mais infeliz.
Ponhamo-nos de pé, perante quaisquer obstáculos, e sejamos fiéis aos nossos labores, aos deveres de aprender, servir e crescer...
Se superarmos tempos difíceis vindouros, teremos vencido mais um embate no rol dos muitos combates que compõem a pauta da 'guerra' neste mundo temporáriamente nosso.
Confiemos na acção e no poder da luz que Deus representa, e sigamos com entusiasmo para a conquista de nós mesmos, mantendo-nos em equilíbrio, seja qual for ou como for cada um dos nossos dias.

Pensamento da Semana
"Não devemos ter medo dos confrontos... Até os planetas se chocam e do caos nascem estrelas" (Charles Chaplin) Mano Belmonte

manoamano@sympatico.ca
http://manobelmontecantor.blogspot.com

sexta-feira, janeiro 23, 2009

VIDEO: Roberto Carlos - Inédito -1966

A Visão Planetária de Barack Obama (IV)


O Presidente eleito dos Estados Unidos resgata ideias da Filosofia Teosófica Clássica.

Carlos Cardoso Aveline

IV

Um avô que era curandeiro africano

Quanto ao avô paterno de Barack Obama, Hussein Onyango Obama, ele foi um curandeiro africano do Quénia, um muçulmano com poderes de cura e imerso nas tradições da cultura local.

O pai de Barack Obama, africano e negro, também se chamava Barack. Este foi seu mestre e seu herói. Barack, o pai, deixou na vida de Barack. o filho, uma presença transcendente e uma influência mítica. No mundo infantil de Barack, o mundo intangível em que se pai existia se misturava de algum modo com as origens do cosmo.

Cabe lembrar que a origem e o destino do universo é um tema teosófico por excelência.

Na sabedoria esotérica oriental, o assunto se relaciona com o caminho das grandes iniciações. Ao longo da sua obra "A Doutrina Secreta", H.P. Blavatsky faz um estudo comparado das principais narrativas da origem do universo e do homem, mostrando os pontos em comum que há entre os relatos dos caldeus, da Bíblia, do Popol Vuh centro-americano, dos Puranas hindus, da Cabala judaica e de muitos outros povos. Barack Obama enfrentou este tema cósmico em sua infância, junto ao tema do pai-mito.

Em um dos seus livros, ele confessa, não sem humor:

"...O caminho da vida do meu pai ocupava o mesmo terreno que um livro que minha mãe comprou uma vez para mim, um livro chamado "Origens", uma colecção de histórias da Criação de todas as partes do mundo, histórias de Gênese e da árvore na qual havia nascido o homem. Prometeu e o presente do fogo, a tartaruga da lenda hindu que flutuava no espaço, sustentando o peso do mundo sobre as suas costas. Mais tarde, quando fiquei mais acostumado ao caminho estreito para a felicidade a ser encontrado na televisão e nos filmes, eu ficava perplexo com várias questões. Em que se apoiava a tartaruga ? Por que motivo um Deus omnipotente permitiu que uma serpente causasse tamanho sofrimento ? Por que meu pai não voltava? Mas com cinco ou seis anos de idade eu estava satisfeito com deixar estes mistérios distantes intactos..."

Mãe universalista e anti-dogmática

Foi a mãe de Obama, branca e norte-americana, que lhe transmitiu na vida diária a visão inter-religiosa e universalista, assim como o hábito diário do auto-treinamento e da auto-disciplina. Ela mantinha uma distância crítica das religiões dogmáticas, assim como faz a teosofia clássica e original, enquanto a pseudo-teosofia, lamentávelmente cria versões próprias da religiosidade exotérica, com seus dogmas e sacerdotes.

Barack escreve que seus avós passaram à sua mãe uma combinação de racionalismo com jovialidade, e acrescenta:

"As próprias experiências de minha mãe como criança sensível e amiga dos livros, que ccrescia nas pequenas cidades do Kansas, Oklahoma e Texas, apenas reforçaram o ceticismo que herdara. As lembranças dos cristãos que povoavam sua juventude não eram das mais agradáveis. Ela ocasionalmente recordava dos pregadores que baniam três quartos dapopulação mundial por considerá-los pagãos ignorantes condenados a passar a vida eterna em maldição e que insistiam que a terra e o céu foram criados em sete dias, com todas as provas geológicas e astrofísicas dizendo o contrário. Lembrava-se das mulheres respeitáveis da igreja, sempre tão rápidas em evitar as pessoas que não correspondessem aos seus padrões de decência, apesar de elas próprias ocultarem segredinhos sujos; dos pastores que proferiam epítetos raciais e ludibriavam os trabalhadores para tirar deles todo o dinheiro que conseguissem."

Tal mediocridade "religiosa" não ocorria por acaso. Há um contexto maior em torno deste tipo de estreiteza de horizontes, que não é um fenómeno local, mas constitui na verdade um problema de escala global, combatido de frente pelos estudantes de teosofia original.

A verdadeira religiosidade não pode ser tansformada em prisioneira de uma instituição ou ritual, nem pode distanciar-se por um momento da filosofia ou da ciência. Ela deve, isto sim, avançar inter-disciplinarmente, unida ao livre-pensamento.

Na famosa Carta 88 de "Cartas dos Mahatmas" ( Ed.Teosófica, Brasília, dois volumes), um mestre dos Hilalaias, um rajaiogue, afirma que dois terços do sofrimento humano são causados pela falsidade e pelas ilusões provocadas pelas religiões dogmáticas e sacerdotais.

Barack Obama prossegue:

"Para minha mãe, a religião organizada muito frequentemente esconde sua mentalidade limitada sob o manto da piedade; e a crueldade e a opressão, sob o da honestidade. Mas isso não quer dizer que ela não me transmitia valores religiosos. Para minha mãe, o conhecimento de pontos importantes das grandes religiões do mundo era uma parte necessária de uma educação impecável. Em nossa casa, a Bíblia, o Alcorão e o Bhagavad Gita ficavam na prateleira juntamente com os livros da mitologia grega, norueguesa e africana. Na Páscoa ou no Natal (minha mãe) arrastava-me para a igreja, assim como para templos budistas, para a celebração do Ano Novo chinês, para santuários xintoístas ou para antigos locais de rituais havaianos. Mas fui educado para entender que isso não exigia nenhum compromisso de longo prazo da minha parte, nenhum esforço introspectivo maior ou autoflagelação.Para minha mãe, a religião era uma expressão da cultura humana; ela não explicava a origem da humanidade, era apenas uma das muitas formas, e não necessáriamente a melhor maneira, de o homem tentar controlar o desconhecido e entender as mais profundas verdades sobre nossa vida. Em suma, minha mãe via a religião pelos olhos da antropóloga que ela viria a ser; era um fenómeno a ser tratado com respeito, mas também com desapego (...) E, apesar do seu secularismo, minha mãe era uma de muitas formas a pessoa mais espiritulizada que conheci. Tinha um instinto inabalável para a bondade, a caridade e o amor, e passou grande parte da sua vida agindo de acordo com esses instintos, às vezes em detrimento de si mesma. Sem ajuda de textos religiosos ou autoridades externas, trabalhou muito para transmitir a mim os valores que muitos norte-americanos aprendem na escola dominical: honestidade, empatia, disciplina, capacidade de postergar e gratificação pessoal e trabalho duro. Enfurecia-se com a pobreza e a injustiça, e desprezava aqueles que eram indiferentes a ambas"

Uma visão racional e universalista

Barack construiu sua vida sobre este alicerce filosófico e emocional, intelectualmente profundo mas também inseparável de atitudes práticas e concretas.
Em suas obras, o leitor encontra passagens em que ele faz, de várias formas, uma declaração de princípios.
Não é difícil perceber que o raciocínio de Barack está baseado em uma visão ampla e universal que pode ser qualificada de claramente teosófica no sentido clássico da palavra. Ele afirma:

"...Dada a diversidade crescente da população norte-americana, os perigos do sectarismo nunca foram maiores. O que quer que já tinhamos sido, não somos mais apenas uma nação cristã; somos também uma nação judaica, muçulmana, budista, e uma nação de descrentes".

E prossegue:

"Mas presumamos que só tivessemos cristãos dentro dos limites das nossas fronteiras. Que cristianismo ensinaríamos nas escolas? (...) Que passagens do Evangelho deveriam guiar nossa política pública ? Deveríamos seguir o Levítico, que surgere que não há nada de errado com a escravidão e que comer moluscos é uma abominação? E quanto Deuteronómio, que sugere apedrejar seu filho caso ele se desvie da fé? Ou deveríamos nos limitar apenas ao Sermão da Montanha - uma passagem tão radical que é duvidoso que nosso Departamento de Defesa sobrevivesse á sua aplicação?"

Definitivamente, a crença cega na letra morta deve ser abandonada.

Os princípios essenciais devem ser percebidos, e eles estão além das formas visíveis. Obama conclui propondo a opção pelo bom, senso:

"O que nossa democracia deliberativa e pluralista exige é que pessoas motivadas religiosamente traduzam suas preocupações para valores universais, não determinados pela religião. Isto exige que suas propostas estejam sujeitas a discussões e abertas à razão."

FIM

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quinta-feira, janeiro 22, 2009

VIDEO: O sonho !...



Os MEUS melhores amigos...

Os MEUS melhores amigos

É sobre estes Amigos, que hoje vos vou falar. Desses que a maioria de nós tem em suas casa: os livros !

Com o decorrer da idade, chegou a altura de me permitir assumir à luz do dia um vício que vivera às escondidas. Passei a aumentar e a diversificar o leque dos amores que fora aprendendo a seleccionar. É por isso que hoje, pese embora a facilidade de os descobrir através da Internet, continuo a preferir aqueles com quem posso ter uma relação física em qualquer lugar e à hora em que muito bem me apetecer, em vez do platonismo dos amores virtuais por tanta gente cultivados.

Confesso-vos: sou um "dependente", um verdadeiro viciado por todos eles ! A minha família resignou-se a aceitá-los, a ver-me levá-los para a cama e a conviver com eles, dia e noite! Tem sido complicado separar-me deles cada vez que me desloco para qualquer lado. Cada um deles considera que tem um papel importante na minha vida na esperança de se ver escolhido para me acompanhar. Alguns chegam a convencer-se que a hierarquia do amor nem sempre é estabelecida pela juventude. A idade suplanta em sabedoria e maturidade a fogosidade dos verdes anos. É por isso que alguns, apesar das rugas da idade, me têm acompanhado sempre. Outros, os mais novos, acabadinhos de chegar, são alvos da minha curiosidade e de trocas de carícias. De alguns já nem me lembrava, mas eles perdoam-me esta falha, na esperança de me verem ainda dividir com eles futuros momentos de amor. Não sei quando, mas está prometido e eles hão-de reclamá-lo na primeira oportunidade.Reservei-lhes um lugar e muito mais tempo a que voltarei para, enterrado no ócio de quem tem como única tarefa um livro para ler, desfrutar da companhia de um copo nestes dias ténues e chuvosos de inverno, numa quieta e fugaz masturbação mental. Que me perdoem os outros Amigos...mas que hei-de fazer a esta louca paixão, que se apoderou de mim ?

Cruz dos Santos
Coimbra-Portugal

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CURIOSIDADES

OS CHINESES USAM 45 BILIÕES DE PAUZINHOS (talheres de comida asiáticos) POR ANO. É NECESSÁRIO ABATER 25 MILHÕES DE ÁRVORES POR ANO PARA FAZER TODOS ESSES PAUZINHOS.

O MAIOR CÃO DO MUNDO DE NOME
'HÉRCULES RECEBEU RECENTEMENTE UMA DISTINÇÃO HONROSA PELO GUINESSE COMO SENDO O MAIOR CÃO DO MUNDO. HÉRCULES É DA RAÇA MASTRIM NAPOLITANO, TEM UM PESCOÇO DE 96 cm E PESA MAIS DE 100 KG.

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ATENÇÃO às semelhanças...


Desde o dia 1 de Janeiro de 2007, a Turquia tem uma nova moeda, a "nova lira turca" (Yeni Turk Lirasi), que substitui a lira antiga bastante desvalorizada e pela qual tiraram não menos de seis zeros.

Quando se olha para a nova lira, nota-se logo que se parece estranhamente com a nossa moeda de 2 euros. Se comparar estas duas moedas, constata-se que têm exatamente a mesma aparência (uma parte de cobre central rodeado por uma parte de níquel), tendo sensivelmente o mesmo tamanho.

A face da moeda, tem como muitos euros, 1 cabeça desenhada ( nesta caso trata-se de Ataturk, como a dos euros mostrando o rei de Espanha, o rei da Bélgica...).
A única diferença é que no lugar de 2 dos 2 euros tem 1 e é semelhante ao 1 das moedas de 1 euro. Esta lira turca é uma imitação juridicamente inatacável da moeda de 2 euros.

Ela vale apenas 0,4 euro (e na Europa não tem qualquer validade, ou seja, não vale mesmo nada).

Apenas permite dar troco, fazendo assim lucros substanciais.

Por enquanto, estejam atentos, verifiquem bem que as vossas moedas de 2 euros, não se tratem de liras turcas, porque já começaram a circular.

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quarta-feira, janeiro 21, 2009

"A América tem que mudar"


" O MUNDO MUDOU E TEMOS DE MUDAR COM ELE"

Com estas palavras, Barack Obama reconheceu ontem,, no discurso de tomada de posse como primeiro presidente negro dos EUA, a enormidade da tarefa que a sua Admnistração tem pela frente, tanto no combate à crise económica como na recuperação do papel de liderança da América no Mundo. Desafios que só serão vencidos, afirmou, com um novo espírito de resonsabilidade partilhada.

Saiba mais

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Foto do Dia

Desde que veio a crise financeira, já não consigo dormir bem...

A Visão Planetária de Barack Obama (III)



O Presidente dos Estados Unidos resgata ideias da Filosofia Teosófica Clássica

Carlos Cardoso Aveline

III

A INTENÇÃO DE REFAZER O MUNDO

Obama parece saber o que deve fazer. E não pode ser acusado de possuir metas demasiado pequenas. Filho de um queniano, e nascido no Havai, ele concluiu o seu principal discurso fora dos Estados Unidos com estas palavras:

"Povo de Berlim - povo do mundo - este é o nosso momento. Esta é a nossa vez. Eu sei que meu país não tem se aprefeiçoado. (...) Nós temos a nossa quota de erros (...) Mas também sei que (...) durante mais de duzentos anos, nós temo-nos esforçado (...) com outras nações, por um mundo com mais esperança. Nosso compromisso nunca foi com qualquer tribo ou reino específicamente - na verdade, todas as línguas são faladas em nosso país; todas as culturas deixaram sua marca na nossa cultura; e cada ponto de vista é expressado em nossas praças públicas. O que sempre nos uniu, o que sempre mobilizou o meu povo, o que atraiu o meu pai para o território norte-americano, é um conjunto de ideais que correspondem a aspirações compartilhadas por todos os povos: a crença de que podemos viver livres do medo e de necessidade materiais graves; de que podemos dizer o que pensamos, e reunir-nos com quem quisermos, e seguir a religião que achamos melhor. (...) Povo de Berlim - e povo do mundo - a escala do nosso desafio é grande. O caminho à frente será longo. Mas venho dizer a vocês que somos herdeiros de uma luta por liberdade. Que somos um povo de esperanças improváveis. Com o olhar voltado para o futuro, com decisão em nossos corações, que possamos lembrar desta história, fazer frente ao nosso destino e refazer o mundo mais uma vez".

Muito antes do discurso de Berlim, Obama já tinha esta clareza de metas.

Em de 2007, ao fazer o discurso de lançamento da sua canditura, ele assumira um compromisso com a mudança ética e ecológica em escala planetária:

" Sejamos a geração que finalmente liberta a América do Norte da tirania do petróleo. Podemos usar combustíveis alternativos, produzidos localmente, como o etanol, e aumentar a produção de carros com mais eficiência energética. Podemos estabelecer um sistema de fixação de gases que produzam o efeito estufa. Podemos transformar esta crise de aquecimento global em uma oportunidade para inovar, e para criar empregos, e para incentivar empreendimentos que servirão de modelo para o mundo. Sejamos a geração que faz com que as futuras gerações tenham orgulho do que nós fizemos aqui".

Sem receio de assumir metas visionárias - e olhando muito além das eleições norte-americanas - , ele disse naquela ocasião inaugural:

" E se vocês se somam a mim nesta luta improvável, se vocês sentem o chamado do destino, e vêem, como eu vejo, que o momento de acordar e de abandonar o medo é agora, assim como o momento de pagar a dívida que temos diante das gerações passadas e futuras, então estou pronto a assumir esta causa e marchar com vocês , e trabalhar com vocês. Juntos, a partir de hoje, que completemos o trabalho que necessita ser feito, de trazer para esta Terra um novo nascimento da liberdade"

A REGRA DE OURO

A proposta de Obama para os Estados Unidos e o mundo é acusada por seus adversários de ser vaga e ambígua. Ele chegou a ser qualificado como "pouco norte-americano". A verdade é que ele tem uma visão mais completa e mais profunda do que meras bandeiras eleitorais ou nacionalistas. A base do seu discurso é simultâneameente inter-religiosa, ética e filosófica. Está na famosa Regra de Ouro, um velho princípio da filosofia clássica grega e da antiga sabedoria oriental, que foi ensinado por Confúcio nos "Anaclectos" e adoptado mais tarde pelo cristianismo. Este princípio ético milenar poderia ser chamado, correctamente, de "lei do bom carma".

Obama esclarece:

"No final das contas, o que se necessita é nada mais, nada menos, que aquilo que todas as grandes religiões do mundo exigem que façamos aos outros aquilo que queremos que eles façam a nós. Devemos proteger o nosso irmão, como a escritura diz.
Devemos proteger a nossa irmã. Devemos encontrar aquele interesse comum que todos temos uns dos outros, e fazer com que a nossa política reflita este espírito".

O Espírito de Aloha

O que será que existe de auntenticamente teosófico na vida real de Barack Obama, e que possa explicar o seu constante discurso de adesão e de compromisso com a Ética Universal presente em todas as religiões ? Qual é a sua formação, do ponte de vista da visão universalista da vida ? Em que atmosfera Obama foi criado ?

Ele nasceu em Agosto de 1961 no Havai. Não por casualidade a sua vida e suas ideias parecem expressar, até certo ponto, o espírito de "Aloha".

A palavra "Aloha" é um verdadeiro mantra sagrado na cultura havaiana, famosa mundialmente por sua abertura mental e fraternidade em relação a todos os povos. É uma saudação e um conceito universalista. O termo é considerado equivalente à palavra sânscrita "Namastê" (" a divindade em mim saúda a divindade em você"); mas também significa "Shalom". "Paz", assim como "Compaixão" e "Amizade".

O chamado "espírito de Aloha" implica um estado mental de paz consigo mesmo e com todos os seres. A filosofia, o discurso e a prática de Barack Obama parecem expressar alguma coisa deste mantra e desta cultura presentes em sua juventude.

Os avós maternos de Barack, que tiveram um papel central na educação do garoto, não só viviam no Havai com o neto mas foram influenciados em determinado momento pela Igreja Unitária Universalista. Esta era uma igreja que buscava a confraternização das religiões e que mantinha laços estreitos com a Sociedade hinduísta Brahmo Samaj. A pensadora russa Helena Blavatsky escreveu extensamente sobre o movimento Brahmo Samaj, elogiando seu fundador e criticando os erros cometidos por seus líderes posteriores. Barack Obama escreveu, sobre seu avô materno:

"Ele gostava da ideia de que os Universitários estudavam as escrituras de todas as grandes religiões".

"Para o avô, segundo Barack, era "como ter cinco religiões em uma".

Continua...

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terça-feira, janeiro 20, 2009

VIDEO: Long Way Mr. President !




A Visão Planetária de Barack Obama (II)


Presidente eleito dos Estados Unidos resgata ideias da Filosofia Teosófica Clássica

Carlos Cardoso Aveline

II

Derrubar os Muros Entre Povos, Raças e Religiões.

Em Julho de 2008, Barack Obama falou em Berlim, para uma multidão calculada pelas autoridades policiais em duzentas mil pessoas. Ele abriu o evento sem precedentes esclarecendo que estava ali na condição de "cidadão do mundo" uma expressão que contém em si mesma a ideia da cidadania planetária e de um mumdo sem fronteiras. Ali estava um cidadão em campanha eleitoral nos Estados Unidos, falando em manifestação de rua em país europeu. Em seguida, Obama formulou a sua proposta de cooperação entre todos os povos. Referindo-se indirectamente à derrubada democrática do Muro de Berlim, em 1989, ele disse:

" A solidariedade e a cooperação entre as nações não é uma escolha. É o único caminho, o único caminho, para proteger a nossa segurança comum e fazer avançar a nossa humanidade comum. É por isso que o maior de todos os perigos seria permitir que novos muros nos dividam um dos outros. Os muros entre os velhos aliados dos dois lados do Atlântico não podem ficar de pé. Os muros entre os países que têm muito e os países que têm pouco não podem ficar de pé. Os muros entre raças e tribos , nativos e imigrantes; cristãos e muçulmanos e judeus, não podem ficar em pé. Estes são, agora, os muros que nós devemos derrubar. Nós sabemos que eles caíram antes. Depois de séculos de conflito, os povos da Europa formaram uma união promissora e próspera".

E prosseguiu:

"Aqui, na base de uma coluna construída para marcar a vitória na guerra, nós nos encontramos no centro de uma Europa com paz. Muros caíram não só em Berlim, mas eles vieram abaixo em Belfast, onde os protestantes e os católicos descobriram uma maneira de viver lado a lado; nos Balcãs, onde a nossa aliança Atlântica terminou as guerras e apresentou criminosos de guerra à justiça; e na África do Sul, onde a luta de um povo corajoso derrotou o apartheid. Assim, a história nos faz lembrar do facto de que os muros podem ser derrubados. Mas a tarefa nunca é fácil. A verdadeira cooperação e o verdadeiro progresso requerem um trabalho constante e um sacrifício contínuo.
Eles exigem que se compartilhe as responsabilidades do desenvolvimento e da diplomacia; do progresso e da paz. Eles requerem aliados que escutam uns aos outros, que aprendem uns dos outros, e, sobretudo, que confiam uns nos outros".

Libertar o Mundo Das Armas Nucleares

Barack Obama acrescentou:

"Este é o momento em que devemos renovar a meta de um mundo sem armas nucleares. As duas superpotências que olhavam uma para a outra através do muro desta cidade estiveram demasiado perto, por um tempo demasiado longo, de destruir tudo o que nós constuímos e tudo o que amamos. Com o final daquele muro, nós não necessitamos ficar parados sem fazer nada, olhando para a proliferação da energia atómica mortal. (...) Este é o momento de começar a trabalhar em busca da paz de um mundo livre de armas nucleares".

Depois ele falou vigorosamente da necessidade de paz no Médio Oriente, e abordou a questão da ecologia planetária. Obama disse:

"Este é o momento em que devemos unir-nos para salvar este planeta. Devemos tomar a decisão de que não deixaremos para nossos filhos um mundo em que os oceanos se elevem, e a fome se espalhe, e tempestades terríveis devastam as nossas terras.
Devemos decidir que todas as nações - inclusivé a minha própria - agirão com a mesma seriedade de propósito que a sua nação (a Alemanha), e reduzirão o carbono que colocam na atmosfera. Este é o momento em que devemos devolver às nossas crianças o futuro que pertence a elas. Este é o momento para agirmos em unidade".

Continua
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segunda-feira, janeiro 19, 2009

Foto do Dia: 'O Menino e o Gato Tobias'

A Visão Planetária de Barack Obama ( I )


O PRESIDENTE ELEITO DOS ESTADOS UNIDOS RESGATA IDEIAS DA FILOSOFIA TEOSÓFICA CLÁSSICA

Carlos Cardoso Aveline


" O verdadeiro teosofista não pertence a nenhum culto ou seita, e no entanto pertence a todos eles"
(Robert Crosbie)

"Em nossa casa, A Bíblia, o Alcorão e o Bhagavad Gita ficavam na prateleira juntamente com os livros da mitologia grega, norueguesa e africana. Na Páscoa ou no Natal (minha mãe) arrastava-me para a igreja, assim como para templos budistas, para a celebração do Ano Novo Chinês, para santuários xintoístas ou para antigos locais de rituais havaianos"
(Barack Obama)

I

A teosofia é uma folisofia e a sua meta é despertar a compreensão e a vivência da fraternidade universal. Assim como o movimento teosófico, ela é independente de rótulos, nomes pessoais, ideológicos e organizações. O que define o verdadeiro campo de acção da teosofia clássica e do seu estudante são factores muito reais mas intangíveis como a compreensão das leis da natureza, a consciência ética e uma solidariedade para com todos os seres.

Ter acesso à sabedoria divina é um assunto de almas e não de corporações ou instituições. William Judge, um dos principais fundadores do movimento esotérico moderno, escreveu:

"Como o Movimento Teosófico é contínuo, ele pode ser encontrado em todos os tempos e todas as nações. Onde quer que o pensamento venha lutando para ser livre, onde quer que as idéias espirituais tenham sido promulgadas em oposição às formas e ao dogmatismo, lá o grande movimento pode ser percebido".

Deste ponto de vista, um cidadão de boa vontade e visão ampla pode ser considerado um verdadeiro teosofista, ainda que não seja membro de qualquer agrupação teosófica. Não importa se ele é cristão, judeu, budista, muçulmano ou seguidor de uma ou outra filosofia. Na medida em que ele compreende a universalidade da ética planetária, sua vida ajuda a abrir espaço para a percepção da fraternidade universal, e ele é um verdadeiro teosofista, no plano da alma.

Este talvez seja o caso do senador Barack Obama, eleito presidente dos Estados Unidos em novembro de 2008 e que agora se prepara para assumir a liderança do país mais influente do nosso processo civilizatório. Examinando factos da vida de Obama e fragmentos dos livros que escreveu, podemos avaliar o tamanho da afinidade entre ele e a ética e a sabedoria universais.

Continua
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Por: Anselmo Borges
Padre e prof. de Filosofia


A maior riqueza: Semelhantes

Há algo essencial que aqueles que quereriam imortalizar-se, mediante a clonagem, esquecem: mesmo os clones, quando dissessem "eu", di-lo-iam de modo único e intransferível. Não é isso, aliás, o que acontece com os gémeos verdadeiros? De facto, cada um de nós é sempre o resultado de uma herança genética e de uma história única, história com cultura.
Nenhum de nós é sem o outro, sem outros. Sem tu, não há eu. Fazemo-nos uns aos outros em interacção. Só com outros seres humanos nos tornamos humanos. A nossa identidade é constutivamente atravessada e mediada pela alteridade, concretizada em outros.

Ora, não havendo outros sem a interpenetração de biologia e cultura, é inevitável o diálogo intercultural. O encontro com o outro acontece sempre no quadro da cultura, porque não há outro "puro", sem cultura. Assim, na presente situação do mundo, em contexto de multiculturalismo, não basta a mera junção de culturas, vivendo umas ao lado das outras e respeitando-se mutuamente. É preciso passar do multiculturalismo da justaposição ao pluralismo cultural interactivo, deixando-se desafiar por uma identidade interrogativamente aberta...

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'Prós e Contras' é o melhor da RTP 1...

O programa de debate 'Prós e Contras', apresentado por Fátima Campos Ferreira, na RTP 1, foi considerado o melhor do ano de 2008. A eleição da Associação de Telespectadores (ATV) foi justificada pelo facto de o formato da estação pública "tratar a actualidade por tu" e "ser emblemático"...

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Açores discutem mundo dos toiros...

O escritor e presidente da Câmara de Santarém, Francisco Moita Flores, está entre as personalidades que irão participar no Fórum Mundial da Cultura Taurina, que decorrerá entre os dias 29 e 31 em Angra do Heroísmo, nos Açores. Serão também ouvidas mensagens do ex-prsidente da República Jorge Sampaio, do deputado (e ex-ministro da Justiça) Vera Jadim e ainda do pintor Júlio Pomar, que, por motivos de agenda, não estarão presentes....

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