FESTAS DE S. ROSENDO
Realizaram-se no passado fim de semana as tradicionais festas em honra do Santo Rosendo, na freguesia de S. Miguel do Couto, concelho de Santo Tirso.
Com um vasto programa a cumprir, iniciaram-se as festas com uma missa em honra de S.Rosendo no primeiro dia de Março, dia do santo e da sua morte.
No dia 2 de Março (sexta-feira), houve um sarau cultural no salão de festas da Junta de Freguesia com exposição de trabalhos realizados por crianças e adolescentes da catequese, música pelos jovens da freguesia, poesia do autor Dr Manuel Mirra (filho da terra), recitada pelo artista tirsense Mano Belmonte, colóquio sobre a vida e obra de S. Rosendo pelo Reverendo Padre Celestino Ramos, terminando com a intervenção do presidente da comissão festas senhor Adão Santos que, esplanando os objetivos a atingir e agradecendo toda a involvência e trabalho das pessoas que voluntáriamente, mesmo em tempos difíceis, tentaram almejar com êxito uma festa - a mais popular e querida desta freguesia.
No dia 3 de Março (Sábado), logo pela manhã e junto à estátua de S. Rosendo em Santo Tirso; foguetes, fanfarra de 'Zés Pereiras', música pelos "Os Divertidos". seguindo para S. Miguel do Couto, percorrendo todos os lugares da freguesia.
Missa paroquial, recital musical, arraial noturno, terminando com uma bonita sessão de fogo-de-artifício.
No dia 4 de Março (Domingo), pela manhã, Missa paroquial seguida do início da atuação da Banda Filarmónica Gafanhense, igualmente junto à estátua de S. Rosendo, em Santo Tirso, prosseguindo para a igreja de S. Miguel.
Missa solene, celebração da palavra, seguida de fervorosa procissão em honra de um Santo cujos feitos foram inolvidáveis e inesquecíveis ao longo dos séculos.
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Resumo histório do bispo São Rosendo
Nasceu em terras de S. Miguel do Couto do concelho de Santo Tirso, em 907.
Com 18 anos apenas, foi bispo de Mondonedo na Galiza. Consolidou a Paz, reconstruiu mosteiros e igrejas, apaziguou clero e nobreza, libertou escravos.
Escolhido para bispo de Dume, nos arredores de Braga, visitou longamente as regiões de Galiza e de Entre-Douro-e-Minho, tornando-se modelo de fé, humildade, confiança em Deus.
Foi fundador de um dos mais célebres ,mosteiros beneditinos da Galiza, Celanova, na diocese de Ourense, habitado por uma comunidade modelo e procurado por bispos, condes, monges e muitos, muitos fiéis. Nesse mosteiro se retirou em 944 depois de renunciar ao bispado, mas em 970 foi chamado a administrar a diocese de Compostela, quando a região era assolada por invasões normandas.
Morreu em Celanova, no dia 1 de Março de 977.
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Mano Belmonte
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