-O caso dos ciclones tropicais-
- FINAL -
-O IPCC, nos anos 90, sustentou que os modelos são incapazes de prever a evolução da coclogénese que não apresenta qualquer tendência para aumentar no Atlântico Norte desde há um século. Os modelos anunciavam então que o aquecimento conduziria a uma maior clemência climática: "As tempestades nas latitudes médias (...) resultam de elevado gradiente (diferença) de temperatura entre os pólos e o equador (...) Como este gradiente vai enfraquecer com o aquecimento (...) as tempestadas nas latitudes médias serão mais fracas", escrevia o IPCC em 1990. Mas hoje, já que o tempo não evoluiu conforme às suas previsões, o mesmo IPCC esquece os seus próprios escritos e recupera a violência - mais mediática - do tempo ao anunciar que é precisamente devida ao aquecimento. Enfim, ainda há quem pense que estamos perante cientistas sérios...
A coclogénese depende de cinco condições dracorianas. Basta uma delas não se verificar para não de gerar um ciclone tropical. A temperatura da água do mar é apenas uma delas. Ainda ninguém pensou qual a razão de não se gerarem Katrinas no Mediterrâneo ou no Mar Negro ? Lá não existem nem o equador meteorológico vertical, nem os alísios e as monções, nem a possiblidade de se desenvolver até a atmosfera. Como estas condições não estão reunidas todos os dias, mesmo com temperaturas elevadas do mar, os ciclones tropicais, felizmente, não nascem diáriamente !
-A desinformação global-
-Prever o tempo foi sempre apaixonante. Ora, prever que nada de alarmante se vai produzir não é muito interessante. No início de séc. XX, as predições alarmistas estavam já na moda.
Entretanto, elas não tiveram sucesso perante a realidade que as desmentia ano após ano. Foi sómente a partir de 1985 que o alarmismo reapareceu quando a climatologia foi monopolizada pelos informáticos com os cenários mais catastrofistas. Esquecendo simplesmente a meteorologia, os modeladores fizeram cálculos extremamente simplistas com o apoio de modelos super-sofisticados para impor os seus conceitos. Mas as hipóteses sobre o aquecimento climático nunca foram verificadas pela observação, nem no início nem no fim do séc. XX. A famosa curva do IPCC não é mais do que um artefacto constantemente desmentido pelas medidas e pelas observações dos satélites.
-Na realidade, o problema dito do clima é confundido com o da poluição, dois domínios, contudo, distintos que só serão bem tratados, um e outro, quando forem dissociados. Esta confusão serve igualmente de pretexto para impor uma restrição à actividade humana, considerada erradamente como a origem do aquecimento climático. A relação de interesses que se estableceu entre certos laboratórios, várias instituições internacionais e certos homens políticos, impôs a noção de aquecimento global. Seguir cegamente os " Sumários para os decisores" elaborados pelo IPCC faz deixar de lado os fenómenos reais, desperdiçar somas colossais para pagar reuniões por definição inúteis, e impede a tomada de medidas de prevenção eficazes contra os verdadeiros acontecimentos climáticos que iremos conhecer. Para que serve preparar a economia de um país para o eventual aquecimento quando todos os seus termómetros assinalarem arrefecimentos ?
Finalmente, o aquecimento climático reveste cada vez mais um carácter de manipulação que parece verdadeiramente uma impostura "cientifíca" e cujas primeiras vítimas são os climatologistas que não recebem os financiamentos que se dirigem para a corte de "climatocratas" do IPCC.
Artigo de Rui G. Moura (Eng.Mestrado em Climatologia)
Pesquisa e adaptação: Mano Belmonte
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