Crónica do Canadá
Pela Paz na Terra Santa
NA TERRA SANTA entrecruzam-se três grandes religiões. Ela tem, por isso, um significado especial tanto para os judeus e cristãos, como para muçulmanos.
Para os cristãos, é terra sagrada onde nasceu, pregou, sofreu, morreu e ressuscitou Jesus Cristo.
Para os judeus é a terra que Deus prometeu ser sua depois do sofrimento de gerações e gerações no Egipto e na Babilónia.
Os palestinianos sabem que viveram naquelas paragens desde tempos imemoriais e que Maomé ficou ligado à cidade de Jerusalém.
E todos tem razões históricas para o seu apego aquela terra chamada SANTA por todos eles.
E o Talmude, a Bíblia e o Corão proclamam a necessidade da ajuda ao próximo.
Mas a evolução histórica, económica e política fez nascer o ódio entre todos, fez esquecer os ensinamentos do Deus único, seja chamado Ala ou simplesmente Deus, fez com que todos disputem o mesmo terreno. todos querem que Jerusalém seja sua, fez com que em vez do diálogo e da tolerância se fizesse uso da força e do sectarismo, levando a matar em nome desse Deus.
Nos últimos tempos, este processo de desentendimento agravou-se acelaradamente numa escala de violência nunca vista. E, no momento actual, morre-se, sofre-se, destroi-se sem dó nem piedade.
No momento actual, tem sido sacrificados os direitos humanos mais sagrados como o direito à terra, à habitação, ao desenvolvimento, ao sossego e à felicidade, apanhando nesta voragem cristãos, judeus e palestinianos.
É urgente que a paz volte à Terra Santa, é urgente que o diálogo e a negociação tomem o lugar das armas, que a razão substitua o sectarismo, que os tanques recolham e os homens e as mulheres-bomba sejam substituídos pelo amor e pela solidariedade.
Se tal não acontecer o ódio continua a crescer, as mortes aumentam, o sofrimento generaliza-se, os bens são destruídos, o futuro será incerto para todos, na região disputada e fora dela.
Os que crêem que peçam a Deus pela paz, os que crêem e os que não crêem que façam, de mãos dadas, os esforços possíveis e até impossíveis por chamar à razão os que espalham o ódio e a morte.
Que todos nós sintamos a gravidade deste problema e usemos os meios ao nosso alcance para que a Paz seja possível.
Pensamento da Semana
"Se um dia tiver que escolher entre o mundo e o amor...Lembre-se: Se escolher o mundo ficará sem o amor, mas se escolher o amor, com ele conquistará o mundo" ( Albert Einstein )
Mano Belmonte
manoamano@sympatico.ca
Pela Paz na Terra Santa
NA TERRA SANTA entrecruzam-se três grandes religiões. Ela tem, por isso, um significado especial tanto para os judeus e cristãos, como para muçulmanos.
Para os cristãos, é terra sagrada onde nasceu, pregou, sofreu, morreu e ressuscitou Jesus Cristo.
Para os judeus é a terra que Deus prometeu ser sua depois do sofrimento de gerações e gerações no Egipto e na Babilónia.
Os palestinianos sabem que viveram naquelas paragens desde tempos imemoriais e que Maomé ficou ligado à cidade de Jerusalém.
E todos tem razões históricas para o seu apego aquela terra chamada SANTA por todos eles.
E o Talmude, a Bíblia e o Corão proclamam a necessidade da ajuda ao próximo.
Mas a evolução histórica, económica e política fez nascer o ódio entre todos, fez esquecer os ensinamentos do Deus único, seja chamado Ala ou simplesmente Deus, fez com que todos disputem o mesmo terreno. todos querem que Jerusalém seja sua, fez com que em vez do diálogo e da tolerância se fizesse uso da força e do sectarismo, levando a matar em nome desse Deus.
Nos últimos tempos, este processo de desentendimento agravou-se acelaradamente numa escala de violência nunca vista. E, no momento actual, morre-se, sofre-se, destroi-se sem dó nem piedade.
No momento actual, tem sido sacrificados os direitos humanos mais sagrados como o direito à terra, à habitação, ao desenvolvimento, ao sossego e à felicidade, apanhando nesta voragem cristãos, judeus e palestinianos.
É urgente que a paz volte à Terra Santa, é urgente que o diálogo e a negociação tomem o lugar das armas, que a razão substitua o sectarismo, que os tanques recolham e os homens e as mulheres-bomba sejam substituídos pelo amor e pela solidariedade.
Se tal não acontecer o ódio continua a crescer, as mortes aumentam, o sofrimento generaliza-se, os bens são destruídos, o futuro será incerto para todos, na região disputada e fora dela.
Os que crêem que peçam a Deus pela paz, os que crêem e os que não crêem que façam, de mãos dadas, os esforços possíveis e até impossíveis por chamar à razão os que espalham o ódio e a morte.
Que todos nós sintamos a gravidade deste problema e usemos os meios ao nosso alcance para que a Paz seja possível.
Pensamento da Semana
"Se um dia tiver que escolher entre o mundo e o amor...Lembre-se: Se escolher o mundo ficará sem o amor, mas se escolher o amor, com ele conquistará o mundo" ( Albert Einstein )
Mano Belmonte
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