Ele não ouvia rádio, não via televisão e nem lia jornais. No entanto, fazia e vendia os melhores Cachorros Quentes de toda a sua região.
Ele, preocupava-se com o seu negócio e por isso colocava cartazes à beira da estrada, para promover o seu produto. Também apregoava em voz alta os seus "Cachorros". Toda a gente comprava. Todos o conheciam.
As vendas foram crescendo e como compensação, ele melhorva a qualidade do seu produto. Usava o melhor pão, as melhores salsichas os melhores temperos. A mustarda que ele usuva era importada do melhor fabricante do mundo.
Adquiriu também, um grelhador maior para atender o grande número de fregueses que todos os dias aumentava. E o negócio prosperava... os seus "Cachorros Quentes" eram sem dúvida os melhores de toda a região! Até alguns turistas já sabiam da sua existência.
Com o seu trabalho, conseguiu dar uma educação académica e de qualidade ao seu filho. O rapaz cresceu e formou-se em economia numa das melhores faculdades de Inglaterra.
Finalmente, o filho já formado, voltou a casa e notou que o pai continuava com a "vidinha" de sempre. Decidiu por isso ter uma séria conversa com ele:- Pai!.....então você não ouve rádio? Não vê televisão e nem lê os jornais? Olhe que há uma grande crise no mundo. A situação do nosso país é crítica. Está tudo muito mau. O mundo vai parar, está tudo falido.
Depois de ouvir as considerações do seu filho Doutor, o velho homem pensou: bem, se o meu filho que estudou ecónomia, lê jornais, vê televisão e ouve rádio, acha isto tudo, então só pode ser verdade. Ele tem razão. Tenho que tomar decisões.
Com medo da tal crise, o homem procurou um fornecedor de pão mais barato (claro, de má qualidade) e começou também a comprar salsichas das mais baratas (eram, também de má qualidade), deixou de importar a famosa mustarda. Para economizar, parou de fazer cartazes de propaganda na estrada.
Abatido pela notícia da crise já não oferecia o seu produto em voz alta.
Tomadas as 'providências', as vendas começaram a baixar e foram caindo, caindo, até que chegaram a níveis insuportáveis. O negócio de Cachorros Quentes do velho e honesto homem, que antes gerava recursos até para o filho estudar ecónomia na melhor Universidade, faliu.
Então, bastante triste o homem disse ao filho:- Estavas certo meu filho, nós estamos no meio de uma grande crise.
Mais tarde comentou com os amigos, orgulhoso:-'Bendita a hora em que eu mandei o meu filho estudar ecónomia, ele avisou-me da crise...'
Conclusão:
Vivemos com o mundo contaminado de más notícias e se não tomarmos o devido cuidado, essas más notícias terão uma influência enorme na nossa vida, a ponto de roubar a nossa felicidade e a prosperidade dos nossos negócios. Acabem por arruinar a nossa vida totalmente...
O mundo chamado civilizado, têm estado de joelhos perante o capital das grandes multi-nacionais. Agora que o sistema capitalista, tal como o comunista faliu, de um momento para o outro, os capitalistas encerram diáriamente centenas de postos de trabalho por todo o mundo. Esta é, sem sombra de dúvida mais uma manobra dos mesmos SENHORES para que o mundo se volte novamente a ajoelhar e a prégar para que não fechem as fábricas. Os grandes querem sempre sentir-se imprescendíveis talvez seja tarde demais. Vamos ver.
Adaptação/tradução
Adelino Vieira
Terceira/Açores
Ele, preocupava-se com o seu negócio e por isso colocava cartazes à beira da estrada, para promover o seu produto. Também apregoava em voz alta os seus "Cachorros". Toda a gente comprava. Todos o conheciam.
As vendas foram crescendo e como compensação, ele melhorva a qualidade do seu produto. Usava o melhor pão, as melhores salsichas os melhores temperos. A mustarda que ele usuva era importada do melhor fabricante do mundo.
Adquiriu também, um grelhador maior para atender o grande número de fregueses que todos os dias aumentava. E o negócio prosperava... os seus "Cachorros Quentes" eram sem dúvida os melhores de toda a região! Até alguns turistas já sabiam da sua existência.
Com o seu trabalho, conseguiu dar uma educação académica e de qualidade ao seu filho. O rapaz cresceu e formou-se em economia numa das melhores faculdades de Inglaterra.
Finalmente, o filho já formado, voltou a casa e notou que o pai continuava com a "vidinha" de sempre. Decidiu por isso ter uma séria conversa com ele:- Pai!.....então você não ouve rádio? Não vê televisão e nem lê os jornais? Olhe que há uma grande crise no mundo. A situação do nosso país é crítica. Está tudo muito mau. O mundo vai parar, está tudo falido.
Depois de ouvir as considerações do seu filho Doutor, o velho homem pensou: bem, se o meu filho que estudou ecónomia, lê jornais, vê televisão e ouve rádio, acha isto tudo, então só pode ser verdade. Ele tem razão. Tenho que tomar decisões.
Com medo da tal crise, o homem procurou um fornecedor de pão mais barato (claro, de má qualidade) e começou também a comprar salsichas das mais baratas (eram, também de má qualidade), deixou de importar a famosa mustarda. Para economizar, parou de fazer cartazes de propaganda na estrada.
Abatido pela notícia da crise já não oferecia o seu produto em voz alta.
Tomadas as 'providências', as vendas começaram a baixar e foram caindo, caindo, até que chegaram a níveis insuportáveis. O negócio de Cachorros Quentes do velho e honesto homem, que antes gerava recursos até para o filho estudar ecónomia na melhor Universidade, faliu.
Então, bastante triste o homem disse ao filho:- Estavas certo meu filho, nós estamos no meio de uma grande crise.
Mais tarde comentou com os amigos, orgulhoso:-'Bendita a hora em que eu mandei o meu filho estudar ecónomia, ele avisou-me da crise...'
Conclusão:
Vivemos com o mundo contaminado de más notícias e se não tomarmos o devido cuidado, essas más notícias terão uma influência enorme na nossa vida, a ponto de roubar a nossa felicidade e a prosperidade dos nossos negócios. Acabem por arruinar a nossa vida totalmente...
O mundo chamado civilizado, têm estado de joelhos perante o capital das grandes multi-nacionais. Agora que o sistema capitalista, tal como o comunista faliu, de um momento para o outro, os capitalistas encerram diáriamente centenas de postos de trabalho por todo o mundo. Esta é, sem sombra de dúvida mais uma manobra dos mesmos SENHORES para que o mundo se volte novamente a ajoelhar e a prégar para que não fechem as fábricas. Os grandes querem sempre sentir-se imprescendíveis talvez seja tarde demais. Vamos ver.
Adaptação/tradução
Adelino Vieira
Terceira/Açores
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