Eleições, eleições, e o país sem tostões!
Depois das eleições Europeias, aproximam-se outras, nomeadamente as Legislativas e por último as Autárquicas! É por estas alturas, que o objectivo de qualquer partido político é a disputa e conquista do poder, Assim, os períodos eleitorais são, por excelência, os dias em que os partidos mais sentem a necessidade de estar activos, com o intuito de "passar a mensagem" e de mobilizar as "tropas" (os seus militantes). E qual o preço a pagar, de todas estas despesas públicas?
Mas a Europa porquê? A Europa já não é a fortaleza de bem-estar que foi. A União Europeia já não é e não pode ser o simples projecto de um mercado comum de bens e serviços entre Estados prósperos e soberanos, muito menos um selecto clube onde se sentava a "fina-flor", os chamados magnatas ou "donos do planeta"! O clube, meus Senhores, é assaltado de fora, tanto pelos novos pobres, como pelos novos pobres, como pelos novos-ricos, os que dantes imaginávamos incapazes de competir. Hoje, além do mercado de exportação, a indústria e os serviços europeus, estão ameaçados, sector por sector, de falência. O desemprego, a inflação, a subida de impostos e outras divergências graves, estão a "travar" todo aquele progresso que julgávamos conseguir obter, com a nossa integração na Comunidade Europeia. Por outro lado, ser "europtimista", como se diz agora, é olhar com frieza para as coisas. Salvar o essencial, o que nos distingue e deve continuar a distinguir sempre como europeus e, dentro da Europa, como nacionais deste ou daquele Estado. E transformar, adoptar, reformar, o que não é essencial. Ser europtimista, é acreditarmos na nossa força, na qualidade dos nossos projectos e acreditarmos em nós.
Mas para isso, as Entidades Responsáveis por este nosso País, têm que pensar, primeiramente, como é que vão pagar a dívida pública e não é fazer despesas supérfluas. Todos concordam que a margem é muito estreita. Ou se aumentam os impostos ou se reduz a despesa. De qualquer forma, vão ser os portugueses a pagar a crise, os muitos milhões de euros que o Estado está hoje a gastar. Miguel Beleza disse que Portugal "não vai pagar a dívida pública. Vai manter a dívida durante muitos anos. Desde que a dívida não ultrapasse um certo limite não é um problema grave. Para se pagar a dívida tem que existir um orçamento superavitário e isso vai ser muito complicado". Bom, o mais certo é que vamos ser nós a pagar, através dos impostos. É o que tem que ser, não há poutra alternativa. Aumentar os impostos ou vender património. Ou pedir dinheiro emprestado para pagar dinheiro emprestado. É só começar a controlar a despesa para ver se não continua a subir a dívida e depois cobrar impostos. Vamos ser nós a pagar.
O problema é se o país rebenta!
Cruz dos Santos
Coimbra/Portugal
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