Médicos e as nossas frustações!
Os médicos têm uma profissão nobre e ao mesmo tempo gratificante, porque se auto-sustêm, isto é, eles ganham a vida dando a vida, ao contrário dos agentes funerários, que se mantêm do lado de cá à custa dos que passam para o lado de lá! Em Portugal, tendo em conta a sempre exígua quantidade de diplomados em medicina, sobra sempre, um alto número de doentes para um médico. Doenças crónicas - que aparecem poucas vezes, porque, regra geral, vêm para ficar. Sazonais, que chegam em determinadas alturas do ano. Oscilantes que variam de ocasião, localização ou intensidade, consoante a vontade de trabalhar do seu portador. Dir-se-á: "há muita gente que julga estar doente, mas não está. E...vice-versa! Os hipocondríacos por exemplo, estão, geralmente sempre doentes e são detentores de quase todas as doenças! Mas, a doença moderna que gera centenas de milhares de pessoas a irem ao médico, não é gripe, mas sim, o stress"!
Pessoas, que podem ser vítimas de stress financeiro, de stress existencial, de perdas, de competição predatória, de frustações excessivas, enfim, de uma série de variáveis que delapidam o seu património psíquico, em especial o seu prazer de viver. Diariamente, inúmeras pessoas ricas ou pobres, pertencentes às mais diversas sociedades, são vítimas de sequestros agressivos. Os sequestradores estão alojados dentro de si mesmos, passam a vida enclausurados nas imagens mentais deprimentes e nos pensamentos mórbidos confeccionados clandestinamente no seu psiquismo. É raríssimo encontrar um ser humano verdadeiramente livre. Estão frequentemente inertes, calados e são silenciados no único lugar em que deveriam gritar e revoltarem-se. Distribuem um sorriso social, que nem sempre espelha o clima emocional que lhes vai na alma.
A pressão da existência empurra as pessoas para os buracos da depressão, e estas, vivem aterrorizadas, não conseguindo realizar os seus sonhos porque, estes, converteram-se em actos de terror, que acabam por lhes afectar a inteligência; porque ainda não perceberam que os seus maiores imimigos, se encontram alojados na sua mente e não no teatro social. Deste modo, deveriam lutar, contra essas mazelas psíquicas, mas...intimidam-se. E no exterior, quando deveriam agir com tolerância, tornam-se combativos e magoam quem não merece.
Vivem numa sociedade superficial, que não calibra esses excessos, errando frequentemente o alvo.
Cruz Santos
Coimbra/Portugal
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Os médicos têm uma profissão nobre e ao mesmo tempo gratificante, porque se auto-sustêm, isto é, eles ganham a vida dando a vida, ao contrário dos agentes funerários, que se mantêm do lado de cá à custa dos que passam para o lado de lá! Em Portugal, tendo em conta a sempre exígua quantidade de diplomados em medicina, sobra sempre, um alto número de doentes para um médico. Doenças crónicas - que aparecem poucas vezes, porque, regra geral, vêm para ficar. Sazonais, que chegam em determinadas alturas do ano. Oscilantes que variam de ocasião, localização ou intensidade, consoante a vontade de trabalhar do seu portador. Dir-se-á: "há muita gente que julga estar doente, mas não está. E...vice-versa! Os hipocondríacos por exemplo, estão, geralmente sempre doentes e são detentores de quase todas as doenças! Mas, a doença moderna que gera centenas de milhares de pessoas a irem ao médico, não é gripe, mas sim, o stress"!
Pessoas, que podem ser vítimas de stress financeiro, de stress existencial, de perdas, de competição predatória, de frustações excessivas, enfim, de uma série de variáveis que delapidam o seu património psíquico, em especial o seu prazer de viver. Diariamente, inúmeras pessoas ricas ou pobres, pertencentes às mais diversas sociedades, são vítimas de sequestros agressivos. Os sequestradores estão alojados dentro de si mesmos, passam a vida enclausurados nas imagens mentais deprimentes e nos pensamentos mórbidos confeccionados clandestinamente no seu psiquismo. É raríssimo encontrar um ser humano verdadeiramente livre. Estão frequentemente inertes, calados e são silenciados no único lugar em que deveriam gritar e revoltarem-se. Distribuem um sorriso social, que nem sempre espelha o clima emocional que lhes vai na alma.
A pressão da existência empurra as pessoas para os buracos da depressão, e estas, vivem aterrorizadas, não conseguindo realizar os seus sonhos porque, estes, converteram-se em actos de terror, que acabam por lhes afectar a inteligência; porque ainda não perceberam que os seus maiores imimigos, se encontram alojados na sua mente e não no teatro social. Deste modo, deveriam lutar, contra essas mazelas psíquicas, mas...intimidam-se. E no exterior, quando deveriam agir com tolerância, tornam-se combativos e magoam quem não merece.
Vivem numa sociedade superficial, que não calibra esses excessos, errando frequentemente o alvo.
Cruz Santos
Coimbra/Portugal
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