Amália da Piedade Rebordão Rodrigues (Lisboa, 23 de Julho ou 1 de Julho de 1920 - Lisboa, 6 de Outubro de 1999) foi uma fadista, cantora e actriz portuguesa, considerada o exemplo máximo do fado. Está sepultada no Panteão Nacional, entre os portugueses ilustres.
Tornou-se conhecida mundialmente como a Rainha do Fado e, por consequência, devido ao simbolismo que este género musical tem na cultura portuguesa, foi considerada por muitos como uma das suas melhores embaixadoras no mundo. Aparecia em vários programas de televisão pelo mundo fora, onde não só cantava fados e outras músicas de tradição popular portuguesa, como ainda canções contemporâneas (iniciando o chamado fado-canção) e mesmo alguma música de origem estrangeira (francesa, americana, espanhola, etc.). Marcante contribuição sua para a história do Fado, foi a novidade que introduziu de cantar poemas de grandes autores portugueses consagrados, depois de musicados. Teve ainda ao serviço da sua voz a pena de alguns dos maiores poetas e letristas seus contemporâneos, como David Mourão Ferreira, Pedro Homem de Melo, etc.
Amália da Piedade Rebordão Rodrigues nasce numa família pobre e numerosa, que, vinda da Beira Baixa, tentava a sorte na capital;. Passado pouco tempo, os pais voltam para a província, e deixam Amália com quatorze meses a viver com os avós maternos...
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AMÁLIA, quando homenageada a nível nacional na Feira Mundial de Lisboa - Expo98 - disse:"Foi uma estranha forma de vida porque eu não fiz nada por ela, foi por vontade de Deus, não é? - Que eu vivo nesta ansiedade, que todos os ais são meus que é toda minha a saudade, foi por vontade de Deus. Já isto fiz com trinta anos! Quer dizer já eu pressentia que tinha sido Deus que me tinha feito o destino, que me tinha marcado o destino, que me deu uma natureza para a qual eu nasci,... nasci com esta obrigação de cantar fado! Ou foi o fado que me fez isto! O fado é destino, portanto deu-me este destino a mim! Quando eu morrer vão inventar muitas histórias sobre mim, se inventaram sobre a Severa e não se sabe se ela existiu, e de mim sabem concerteza que eu existi.
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4 comentários:
Hello Belmonte!!
Obrigado pelo envio. Gostei imenso de ver o conteudo da Amália e da tua vida profissional.
Do velho amigo, Tony Melo
Ola Mano.
Adoro ler tudo o que vais publicando no teu blogue.Gostei de te ouvir cantar o fado Hilário.A tua voz faz-me recuar a um tempo que me parece tão perto.Mas desta vez a homenagem a Amália ultrapassou tudo o que de bom me tens proporcionado.
Um abraço do:Poupinho
O talento não tem medida. Tem, apreciação e nem sempre fácil. Quanto mais venerado, mais adorado, mas por amor real. Amália não se aprecia e não se define; porquê? Porque só pode classificar-se ou defenir-se por apenas e só - "Amália".
Obrigado meu caro amigo e um bom abraço.
Alberto Vilela
Sto Tirso/Portugal
Hello Mano,
Thank you for sending this to us. Hope You are wel. It's nice to hear from you.
Al the best
Catarina Cardeal and Mike Siracusa
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