O país está de "tanga" E...depois?
Que culpa têm os mais pobres deste País, desses desaires, dessas despesas supérfulas, deste défice astronómico que o País atravessa e defronta? Foram por acaso, os mais pobres deste País, o chamado Povo, que concordou em que os agricultores fossem pagos para não produzir? Foi o Povo que pagou estes enormes subsídios aos pescadores, para estes deixarem de pescar? E às empresas para fazerem cursos de "formação fantasmas" ou inúteis, ou que alguns escritores para terem "bolsas de criação literária", para escrever livros que ninguém lê, ou ainda os privados para gerir Hospitais públicos com o dobro dos custos? Não me digam que foi o Povo que concordou com tais propostas e com essas avultadas alterações financeiras governativas? E foi o Povo, ou melhor, fomos nós que aceitamos pagar por "caças da Força Aérea" (muitos caíram na altura), sem nunca entrarem em combate? E helicópteros que não voavam por falta de sobressalentes? Ou de submarinos que não servem para nada e carros de combate que avariaram ao atravessar uma poça d'água?
Fomos nó, os mais pobres, que decretámos que o "Euro-2004" era "um desígnio nacional" e, para tal, desatámos a construir, luxuosos, Estádios de Futebol? Fomos nós que propusemos a construção de grandes auto-estradas? E quem sentiu mais, a necessidade urgente delas?
Meus Senhores, existe em "Portugal uma camada subterrânea de segredos e injustiças, de protecções e lavagens, de corporações e famílias, de eminências e reputações, de dinheiros e negociações que impede a escavação da verdade". Termino com um conselho útil com 2064 anos, mas actualizado de Marcus Tullius, que reza assim:
"O orçamento Nacional deve ser equilibrado. As dívidas públicas devem ser reduzidas, a arrogância das Autoridades devem ser modererada e controlada. Os pagamentos a governos devem ser reduzidos, se a Nação não quiser ir à falência. As pessoas devem novamente aprender a trabalhar, em vez de viver por conta pública"
Cruz dos Santos
Coimbra/Portugal
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