CRÓNICA DO CANADÁ
As Contradições da Liberdade
Vivemos num tempo em que se aprecia a liberdade e se luta apaixonadamente por ela. Quem não sente a felicidade em dizer: sou livre? É porque de facto, há situações, ambientes e pessoas que impedem outros de serem livres.
Mas, ao mesmo tempo, também existe uma grande confusão acerca do que é ser livre e do uso que cada um faz da liberdade. Se olharmos para a vida concreta das pessoas, verificamos que com a liberdade se podem fazer coisas maravilhosas e coisas negativas e horrendas. Por exemplo: Que fez Madre Teresa de Calcutá com a sua liberdade? E que faz um assassino ou criminoso com a sua liberdade?
Afinal o que é ser livre?
Alguns identificam a liberdade com independência de tudo e de todos, com capricho, apetite, isto é, fazer o que apetece, sem mais. Muitos desejariam ser livres da autoridade dos outros, de responsabilidades determinadas, de obrigações familiares, profissionais e sociais, etc. Pode-se chamar a isto liberdade autêntica?
Vericamos então que o homem pode usar a liberdade para o bem, e para o mal, para o melhor e o pior, para a paz ou a violência...Pode usá-la de modo anárquico e destruidor ou de modo responsável e construtivo. Então a liberdade não é indiferente a determinados valores. Somos nós que lhe damos orientação em função de um projecto de vida. Portanto, somos responsáveis pela nossa liberdade e pelo uso que fazemos dela. Somos chamados a optar, a escolher a orientação, o projecto a dar à liberdade, e a escolha implica também renúncia àquilo que não corresponde à dignidade da pessoa humana, ao seu crescimento no bem e na verdade. O contrário é abuso da liberdade que vem a tornar-se renúncia à verdadeira liberdade.
Uma liberdade sem orientação (projecto), sem norte, sem conteúdo é desorientada, desnorteada, vazia. É aparência de liberdade. É-se livre quando se opta por ser mais homem, mais pessoa.
Não existe verdadeira liberdade sem responsabilidade. Será livre aquele que faz o que lhe dá na real gana? Ou aquele que dá uma orientação à sua liberdade?
Para ser livre, o homem tem de optar entre viver de acordo com um ideal, um projecto ou viver à deriva, desnorteado.
Entendemos melhor o alcance prático das coordenadas da liberdade cristã se as confrontarmos com as forças que se lhe opõem, ou seja, se pusermos em contraste a verdadeira liberdade cristã que nos oferece e as falsas liberdades a que somos tentados.
Pensamento da Semana
"Não são as más ervas que sufocam o grão, é a negligência do cultivador"
As Contradições da Liberdade
Vivemos num tempo em que se aprecia a liberdade e se luta apaixonadamente por ela. Quem não sente a felicidade em dizer: sou livre? É porque de facto, há situações, ambientes e pessoas que impedem outros de serem livres.
Mas, ao mesmo tempo, também existe uma grande confusão acerca do que é ser livre e do uso que cada um faz da liberdade. Se olharmos para a vida concreta das pessoas, verificamos que com a liberdade se podem fazer coisas maravilhosas e coisas negativas e horrendas. Por exemplo: Que fez Madre Teresa de Calcutá com a sua liberdade? E que faz um assassino ou criminoso com a sua liberdade?
Afinal o que é ser livre?
Alguns identificam a liberdade com independência de tudo e de todos, com capricho, apetite, isto é, fazer o que apetece, sem mais. Muitos desejariam ser livres da autoridade dos outros, de responsabilidades determinadas, de obrigações familiares, profissionais e sociais, etc. Pode-se chamar a isto liberdade autêntica?
Vericamos então que o homem pode usar a liberdade para o bem, e para o mal, para o melhor e o pior, para a paz ou a violência...Pode usá-la de modo anárquico e destruidor ou de modo responsável e construtivo. Então a liberdade não é indiferente a determinados valores. Somos nós que lhe damos orientação em função de um projecto de vida. Portanto, somos responsáveis pela nossa liberdade e pelo uso que fazemos dela. Somos chamados a optar, a escolher a orientação, o projecto a dar à liberdade, e a escolha implica também renúncia àquilo que não corresponde à dignidade da pessoa humana, ao seu crescimento no bem e na verdade. O contrário é abuso da liberdade que vem a tornar-se renúncia à verdadeira liberdade.
Uma liberdade sem orientação (projecto), sem norte, sem conteúdo é desorientada, desnorteada, vazia. É aparência de liberdade. É-se livre quando se opta por ser mais homem, mais pessoa.
Não existe verdadeira liberdade sem responsabilidade. Será livre aquele que faz o que lhe dá na real gana? Ou aquele que dá uma orientação à sua liberdade?
Para ser livre, o homem tem de optar entre viver de acordo com um ideal, um projecto ou viver à deriva, desnorteado.
Entendemos melhor o alcance prático das coordenadas da liberdade cristã se as confrontarmos com as forças que se lhe opõem, ou seja, se pusermos em contraste a verdadeira liberdade cristã que nos oferece e as falsas liberdades a que somos tentados.
Pensamento da Semana
"Não são as más ervas que sufocam o grão, é a negligência do cultivador"
(Confúncio)
Mano Belmonte
manoamano@sympatico.ca
http://manobelmontecantor.blogspot.com
Mano Belmonte
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http://manobelmontecantor.blogspot.com
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