
Acerca de mim
Capa exterior do último CD em alusão aos 50 Anos de Carreira de MB.
CD «50 ANOS DE CANTIGAS» (Compilação de 20 temas musicais de sucesso na carreira do artista Mano Belmonte)
Capa interior do último trabalho em CD "MB - «50 Anos de Cantigas».
MB - Resumo biográfico pelo Jornalista José Mário Coelho - Toronto/Canadá 2010

Jornal "Portugal Ilustrado" - Toronto/Canadá
RECOMEÇAR...
-Recomeçar-
Com mais de três décadas a vivermos na diáspora, fechamos os olhos tentando fazer uma retrospetiva das coisas boas e menos boas que nos aconteceram ao longo dos anos...Batemos de frente com um enorme painel branco na nossa mente, reprimimos a vontade de um choro convulsivo para, de imediato, pensarmos que, hoje, é um bom dia para enfrentar novos desafios...
O ser humano é feito, entre outras coisas, de sonhos, ideais, expectativas...
O futuro, apesar dos percalços e obstáculos do presente, sempre se desenha com bons ventos, melhorias e conquistas. Por isso, sempre devemos prosseguir lutando, doando o melhor de nós na busca de objectivos e metas.
Neste percurso, à medida que nos esforçamos, alcançamos degraus intermediários e vitórias parciais que nos animam e estimulam em frente. Ser reconhecido pelos que nos cercam, parentes, amigos ou gente anónima, é um grande incentivo.
Dizer-lhes o quanto foi importante todo este carinho e amor dedicados ao longo dos anos, os elogios reconhecendo virtudes, tendo em mente que colhemos tudo o que plantamos nesta escalada da montanha da vida onde aprendemos a subir e a descer, cair e levantar, mas voltar sempre com a mesma coragem. Não desistir nunca de uma nova felicidade, uma nova caminhada, uma nova paisagem, até chegar ao topo da montanha .
Recomeçaremos por abrir novos espaços mentais e físicos. Aproximarnos-emos, dos familiares, dos velhos amigos, de pessoas alegres e sem preconceitos, da terra que nos viu nascer... Atirar para longe os ressentimentos, as mágoas, os melindres que impedem a felicidade entrar.
Dividirnos-emos entre duas Nações que amamos e repartiremos nosso coração entre chegadas e partidas, alegrias e ânsias.
Recomeçar uma nova vida é só uma questão de querer. Se quisermos. Deus quer.
Mano Belmonte
BLOG «Canções & Emoções» por Mano Belmonte


terça-feira, março 31, 2009
Médicos querem prevenção...

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Adapt: Mano Belmonte
manoamano@sympatico.ca
350 mil euros para obras da Sé...

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Adapt: Mano Belmonte
manoamano@sympatico.ca
Toiros maltratam forcados...

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Adapt: Mano belmonte
manoamano@sympatico.ca
"Nunca diria não ao United"

"Quem poderia dizer que não ao United? Ninguém. O Manchester é um dos poucos clubes do Mundo ao qual ninguém pode dizer que não", disse o treinador português ao jornal inglês 'The Sun'...
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Adap: Mano Belmonte
manoamano@sympatico.ca
segunda-feira, março 30, 2009
Crónica do Canadá -FELIZ PÁSCOA-
A primeira causa de júbilo nasce da certeza de que Jesus Cristo, a quem amamos, não sofre mais. Cumpriu, por amor, a sua missão salvadora. Venceu o pecado e a morte.
Deu a sua vida por nós. Unida a esta alegria pela glória de Cristo está a graça, que nos é oferecida, de uma nova vida, fruto do baptismo, pelo qual somos inseridos na paixão, morte e ressureição do nosso Salvador.
Pensando nos dias de hoje, no meio das vicissitudes do mundo, marcado por violências e injustiças, desânimo e incertezas, como podemos realizar a "nova vida" que a ressureição de Cristo nos traz?
Sonhamos com a paz no mundo...Rezamos pelo entendimento entre os israelitas e os palestinos. Há, no entanto, algumas conquistas a obter com a divina graça e com a própria colaboração, que pertencem igualmente à vida da Páscoa.
A Páscoa de Cristo auxilia-nos a redescobrir a beleza do amor fiel e forte, da compreensão, da ternura e do perdão.
No mundo e nos países da África à Europa, da Ásia ao Continente Americano, existe um mal-estar originado pelas rivalidades políticas, sociais, religiosas e mais recentemente financeiras que continuam a dividir pessoas e grupos, gerando conflitos, ajustes de contas e vinganças. Acima de partidos e de ideologias, somos todos irmãos a quem Cristo dá uma vida nova, de amor sem descriminação, capaz de respeito mútuo e reconciliação.
FELIZ PÁSCOA! Eis a saudação que poderá ser verdadeira, na medida em que passamos da morte à vida, do vício à libertação, do egoísmo ao amor familiar, da divisão à fraternidade.
Feliz de verdade é quem faz os outros felizes. Essa alegria faz parte de uma vida nova que Cristo ressuscitado nos oferece.
Tenham uma Santa Páscoa
Mano Belmonte
manoamano@sympatico.ca
Deu a sua vida por nós. Unida a esta alegria pela glória de Cristo está a graça, que nos é oferecida, de uma nova vida, fruto do baptismo, pelo qual somos inseridos na paixão, morte e ressureição do nosso Salvador.
Pensando nos dias de hoje, no meio das vicissitudes do mundo, marcado por violências e injustiças, desânimo e incertezas, como podemos realizar a "nova vida" que a ressureição de Cristo nos traz?
Sonhamos com a paz no mundo...Rezamos pelo entendimento entre os israelitas e os palestinos. Há, no entanto, algumas conquistas a obter com a divina graça e com a própria colaboração, que pertencem igualmente à vida da Páscoa.
A Páscoa de Cristo auxilia-nos a redescobrir a beleza do amor fiel e forte, da compreensão, da ternura e do perdão.
No mundo e nos países da África à Europa, da Ásia ao Continente Americano, existe um mal-estar originado pelas rivalidades políticas, sociais, religiosas e mais recentemente financeiras que continuam a dividir pessoas e grupos, gerando conflitos, ajustes de contas e vinganças. Acima de partidos e de ideologias, somos todos irmãos a quem Cristo dá uma vida nova, de amor sem descriminação, capaz de respeito mútuo e reconciliação.
FELIZ PÁSCOA! Eis a saudação que poderá ser verdadeira, na medida em que passamos da morte à vida, do vício à libertação, do egoísmo ao amor familiar, da divisão à fraternidade.
Feliz de verdade é quem faz os outros felizes. Essa alegria faz parte de uma vida nova que Cristo ressuscitado nos oferece.
Tenham uma Santa Páscoa
Mano Belmonte
manoamano@sympatico.ca
Foto do Dia

A SELECÇÃO DE CARLOS QUEIROZ, CHEIA DE REMENDOS E ADAPTAÇÕES INSÓLITAS, DESPERDIÇOU MAIS DOIS PONTOS EM CASA, PERMITINDO QUE A SUÉCIA CUMPRISSE A TRADIÇÃO DE NÃO PERDER EM PORTUGAL E ACENDESSE A LUZ AMARELA NO SEMÁFORO DE ACESSO AO MUNDIAL DE 2010. FOI O TERCEIRO JOGO OFICIAL CONSECUTIVO SEM MARCAR UM GOLO. (CM)
A importância da pontulidade...
Um velho padre foi a um jantar de despedida pelos seus 25 anos de trabalho ininterrupto à frente da Paróquia.
Um importante político da região e membro da comunidade, convidado para entregar o presente e proferir um pequeno discurso, atrasou-se.
-O sacerdote decidiu proferir umas palavras e disse:
" A primeira impressão que tive da paróquia decorreu da primeira confissão que ouvi:
A primeira pessoa que confessou disse-me que tinha roubado um aparelho de TV, tinha roubado dinheiro aos pais, tinha roubado a firma onde trabalhava e tivera aventuras amorosas com a esposa do patrão.
Dedicara-se ainda ao tráfico de drogas e até tinha transmitido uma doença à própria irmã.
Fiquei assustadíssimo...Pensei que o bispo me tinha enviado para um lugar terrível.
Mas fui confessando mais gente, que em nada parecia com aquele homem...
Constatei a realidade de uma Paróquia cheia de gente responsável, com valores, comprometida com a sua fé.
Vivi aqui os 25 anos mais maravilhosos do meu Sacerdócio".
-Neste momento, chegou o político.
-O padre passou-lhe então a palavra.
-O político, depois de pedir desculpas pelo atraso, disse:
"Nunca vou esquecer o dia em que o sr. padre chegou à nossa Paróquia.
Como poderia? Tive a honra de ser o primeiro a confessar-me!"
Um importante político da região e membro da comunidade, convidado para entregar o presente e proferir um pequeno discurso, atrasou-se.
-O sacerdote decidiu proferir umas palavras e disse:
" A primeira impressão que tive da paróquia decorreu da primeira confissão que ouvi:
A primeira pessoa que confessou disse-me que tinha roubado um aparelho de TV, tinha roubado dinheiro aos pais, tinha roubado a firma onde trabalhava e tivera aventuras amorosas com a esposa do patrão.
Dedicara-se ainda ao tráfico de drogas e até tinha transmitido uma doença à própria irmã.
Fiquei assustadíssimo...Pensei que o bispo me tinha enviado para um lugar terrível.
Mas fui confessando mais gente, que em nada parecia com aquele homem...
Constatei a realidade de uma Paróquia cheia de gente responsável, com valores, comprometida com a sua fé.
Vivi aqui os 25 anos mais maravilhosos do meu Sacerdócio".
-Neste momento, chegou o político.
-O padre passou-lhe então a palavra.
-O político, depois de pedir desculpas pelo atraso, disse:
"Nunca vou esquecer o dia em que o sr. padre chegou à nossa Paróquia.
Como poderia? Tive a honra de ser o primeiro a confessar-me!"
Moral da história:
NUNCA SE DEVE CHEGAR ATRASADO
=o=o=o=o=o=
NUNCA SE DEVE CHEGAR ATRASADO
=o=o=o=o=o=
Rússia 'protege' Oceano Glaciar Árctico...

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Adapt: Mano Belmonte
manoamano@sympatico.ca
Jóias da coroa vão a Versalhes...

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Adapt: Mano Belmonte
manoamano@sympatico.ca
Catarina vai ao cinema...

"Diverti-me imenso com esta dobragem, ainda mais porque era uma coisa que queria fazer há muito tempo", começa por contar Catarina Furtado, que teve de se submeter a uma rigorosa selecção para conseguir ser a voz de Susan, a protagonista do filme. "O casting foi avaliado internacionalmente e fiquei muito feliz quando soube que tinha ficado com o papel", revela...
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Adap: Mano Belmonte
manoamano@sympatico.ca
Trio Odemira 12 anos depois...

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Adapt: mano Belmonte
manoamano@sympatico.ca
Carlos prefere casa de amante...

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Adapt: Mano Belmonte
manoamano@sympatico.ca
" Se gostar do belo é ser homossexual..."

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Adapt: Mano Belmonte
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"Pelé perdeu a virgindade com um homem"...

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Adapt: Mano Belmonte
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sexta-feira, março 27, 2009
Papa vs preservativos

Na sua primeira visita ao continente africano, o Papa Bento XVI disse "[A AIDS/SIDA] não pode ser superada através da distribuição de preservativos, o que apenas agrava o problema".
A afirmação do Papa contradiz estudos sobre prevenção à AIDS/SIDA e significa um enorme retrocesso para décadas de trabalho em educação e conscientização. O Papa tem uma influência moral poderosa sobre mais de 1.1 biliões de católicos em todo mundo, e com 22 milhões de infectados pelo vírus de HIV na África, estas palavras podem afectar dramaticamente a epidemia colocando milhões de vidas em risco.
Isto não é uma disputa religiosa, e sim uma questão séria de saúde pública. Devemos respeitar a opinião pessoal dos católicos e pessoas de todas as religiões. O compromisso do Papa por uma cultura de fidelidade e respeito pode ser útil na prevenção, mas apenas se for complementada pelo uso de preservativos. A Igreja Católica contribui enormemente ao serviço social, incluindo o cuidado dado a pessoas vivendo com AIDS/SIDA. Porém a afirmação do Papa de que a distribuição de preservativos não é um método efectivo de prevenir a AIDS/SIDA não é compatível com estudos científicos sobre o tema. Esta afirmação é falsa e poderá ter consequências mortais.
A verdade é que o HIV e AIDS/SIDA podem ser prevenidos sim pelo uso de preservativos. Não há uma solução fácil para impedir a disseminação desta doença trágica , mas preservativos e educação são comprovadamente o melhor método para a prevenção e que não levam ao comportamento de risco. Por isso que até mesmo Padres e Freiras a trabalhar em África têm questionado o discurso do Papa.
Nós não podemos pedir que a Igreja Católica mude sua posição mais ampla neste assunto, mas estamos pedindo que o Papa pare de falar abertamente contra as estratégias de prevenção que funcionam. É importante que pessoas de todas as religiões, especialmente os católicos, digam ao Papa que é necessário ter cuidado em relação a este assunto.
25 milhões de pessoas de todo o mundo já morreram e 12 milhões de crianças tronaram-se orfãos devido a esta terrível doença.
Fonte: AVAAZ
Adaptação: Mano Belmonte
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'Dupla Sedução'...

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Adapt: Mano Belmonte
manomano@sympatico.ca
África do Sul...

A ministra de Saúde sul-africana, Barbara Hogen, exortou na passada quarta-feira o seu governo a pedir desculpas ao Dalai Lama por lhe ter recusado um visto de entrada na país para participar numa conferência de paz, que entretanto foi adiada...
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Adapt: Mano Belmonte
manomano@sympatico.ca
quinta-feira, março 26, 2009
OLIVENÇA: Ontem, hoje e amanhã...

-SE ESPANHA QUER GIBRALTAR, QUANDO TENCIONA DEVOLVER OLIVENÇA ? -
E se tivesse sido ao contrário? E se a Espanha tivesse tomado um pedaço de território de alguém, forçado a nação derrotada a cedê-lo num tratado subsequente, e o mantivesse ligado a si? Comportar-se-ia Madrid como quer que a Grã-Bretanha se comporte em relação a Gilbraltar? Ni pensarlo!
Como é que eu posso estar tão certo disso? Exactamente porque existe um caso assim. Em 1801, a França e a Espanha, então aliadas, exigiram que Portugal abandonasse a sua amizade tradicional com a Inglaterra e fechasse os seus portos aos navios britânicos. Os portugueses recusaram firmemente, na sequência do que Bonaparte e os seus confederados espanhóis marcharam sobre o pequeno reino. Portugal foi vencido, e, pelo Tratado de Badajoz, obrigado a abandonar a cidade de Olivença, na margem esquerda do Guadiana.
Quando Bonaparte foi finalmente vencido, as Potências europeias reuniram-se no Congresso de Viena de Áustria para estabelecer um mapa lógico das fronteiras europeias. O Tratado daí saído exigiu um regresso à fronteira hispano-portuguesa (ou, se se preferir, Luso-espanhola) anterior a 1801. A Espanha, após alguma hesitação, finalmente assinou o mesmo em 1817. Mas nada fez para devolver Olivença. Pelo contrário, trabalhou arduamente para extirpar a cultura portuguesa na região, primeiro proibindo o ensino do Português, depois banindo abertamente o uso da língua.
Portugal nunca deixou de reclamar Olivença, apesar de não se ter movimentado para forçar esse resultado (ameaçou hipoteticamente com a ideia de ocupar a cidade durante a Guerra Civil de Espanha, mas finalmente recuou). Embora os mapas portugueses continuem a mostrar uma fronteira por marcar em Olivença, a disputa não tem sido colocada na ordem do dia no contexto das excelentes relações entre Lisboa e Madrid.
Agora vamos analizar os paralelismos em Gilbraltar. Gibraltar foi cedida à Grã-Bretanha pelo Tratado de Utrecht 91713), tal como Olivença foi cedida à Espanha pelo Tratado de Badajoz (1801). Em ambos os casos, o país derrotado pode reclamar com razões que assinou debaixo de coacção, mas é isto que acontece sempre em acordos de paz.
A Espanha protesta que algumas das disposições do tratado de Utrecht foram violadas; que Grã-Bretanha expandiu a fronteira para além do que fora estipulado primitivamente; que implementou uma legislação de auto-determinação local em Gilbraltar que abertamente é incompatível com a jurisdição britânica especificada pelo Tratado; e (ainda que este aspecto seja raramente citado) que fracassou por não conseguir evitar a instalação de Judeus e Muçulmanos no Rochedo. Com quanta muito mais força pode Portugal argumentar que o Tratado de Badajoz foi derrotado. Foi anulado em 1807 quando, em violação do que nele se estipulava, as tropas francesas e espanholas marcharam por Portugal adentro na Guerra Peninsular. Alguns anos mais tarde, foi ultrapassado pelo Tratado de Viena.
Certamente, a Espanha pode razoavelmente objectar que, apesar dos pequenos detalhes legais, a população de Olivença é leal à Coroa Espanhola.
Ainda que o problema nunca tenha passado pelo teste de um referendo, parece com certeza que a maioria dos residentes se sente feliz como está. A língua portuguesa quase morreu excepto entre os mais velhos. A cidade (Olivenza em espanhol) é a sede de um dos mais importantes festivais tauromáticos da época, atrai castas e matadores muito para além dos sonhos de qualquer pueblo de tamanho similar. A lei portuguesa significaria o fim da tourada de estilo espanhol e um regresso à obscuridade provinciana.
A reclamação do direito a Olivença (e a ceuta e Melilla), por parte de Espanha, assenta no argumento rudimentar de que as populações lá residentes querem ser espanholas.
Mas o mesmo princípio certamente se aplica a Gilbraltar, cujos habitantes, em 2002, votaram (17.900 votos contra 187 !!!) no sentido de permanecer debaixo de soberania bbritânica.
A Grã-Bretanha, a propósito, tem todo o direito de estabelecer conexões entre os dois litígios. A única razão por que os portugueses perderam Olivença foi porque honraram os termos da sua aliança connosco. Eles são os nossos mais antigos e confiáveis aliados, tendo lutado ao nosso lado durante 700 anos - mais recentemente, com custos terríveis, quando entraram na Primeira Guerra Mundial por causa da nossa segurança. O nosso Tratado de aliança e amizade de 1810 explicitamente compromete a Grã-Bretanha no sentido de trabalhar para a devolução de Olivença a Portugal.
A minha verdadeira intenção, todavia, é a de defender que estes problemas não devem prejudicar as boas relações entre os litigantes rivais.
Enquanto Portugal não mostra intenção de renunciar à sua reclamação formal em relação a Olivença, aceita que, enquanto as populações locais quiseram permanecer espanholas, não há forma de colocar o tema na ordem do dia. Não será muito de esperar que a Espanha tome uma atitude semelhante vis-a-vis Gibraltar.
Por Daniel Hanan
Tradução: C. Luna
Adaptação: Mano Belmonte
-o-o-o-o-o-
E se tivesse sido ao contrário? E se a Espanha tivesse tomado um pedaço de território de alguém, forçado a nação derrotada a cedê-lo num tratado subsequente, e o mantivesse ligado a si? Comportar-se-ia Madrid como quer que a Grã-Bretanha se comporte em relação a Gilbraltar? Ni pensarlo!
Como é que eu posso estar tão certo disso? Exactamente porque existe um caso assim. Em 1801, a França e a Espanha, então aliadas, exigiram que Portugal abandonasse a sua amizade tradicional com a Inglaterra e fechasse os seus portos aos navios britânicos. Os portugueses recusaram firmemente, na sequência do que Bonaparte e os seus confederados espanhóis marcharam sobre o pequeno reino. Portugal foi vencido, e, pelo Tratado de Badajoz, obrigado a abandonar a cidade de Olivença, na margem esquerda do Guadiana.
Quando Bonaparte foi finalmente vencido, as Potências europeias reuniram-se no Congresso de Viena de Áustria para estabelecer um mapa lógico das fronteiras europeias. O Tratado daí saído exigiu um regresso à fronteira hispano-portuguesa (ou, se se preferir, Luso-espanhola) anterior a 1801. A Espanha, após alguma hesitação, finalmente assinou o mesmo em 1817. Mas nada fez para devolver Olivença. Pelo contrário, trabalhou arduamente para extirpar a cultura portuguesa na região, primeiro proibindo o ensino do Português, depois banindo abertamente o uso da língua.
Portugal nunca deixou de reclamar Olivença, apesar de não se ter movimentado para forçar esse resultado (ameaçou hipoteticamente com a ideia de ocupar a cidade durante a Guerra Civil de Espanha, mas finalmente recuou). Embora os mapas portugueses continuem a mostrar uma fronteira por marcar em Olivença, a disputa não tem sido colocada na ordem do dia no contexto das excelentes relações entre Lisboa e Madrid.
Agora vamos analizar os paralelismos em Gilbraltar. Gibraltar foi cedida à Grã-Bretanha pelo Tratado de Utrecht 91713), tal como Olivença foi cedida à Espanha pelo Tratado de Badajoz (1801). Em ambos os casos, o país derrotado pode reclamar com razões que assinou debaixo de coacção, mas é isto que acontece sempre em acordos de paz.
A Espanha protesta que algumas das disposições do tratado de Utrecht foram violadas; que Grã-Bretanha expandiu a fronteira para além do que fora estipulado primitivamente; que implementou uma legislação de auto-determinação local em Gilbraltar que abertamente é incompatível com a jurisdição britânica especificada pelo Tratado; e (ainda que este aspecto seja raramente citado) que fracassou por não conseguir evitar a instalação de Judeus e Muçulmanos no Rochedo. Com quanta muito mais força pode Portugal argumentar que o Tratado de Badajoz foi derrotado. Foi anulado em 1807 quando, em violação do que nele se estipulava, as tropas francesas e espanholas marcharam por Portugal adentro na Guerra Peninsular. Alguns anos mais tarde, foi ultrapassado pelo Tratado de Viena.
Certamente, a Espanha pode razoavelmente objectar que, apesar dos pequenos detalhes legais, a população de Olivença é leal à Coroa Espanhola.
Ainda que o problema nunca tenha passado pelo teste de um referendo, parece com certeza que a maioria dos residentes se sente feliz como está. A língua portuguesa quase morreu excepto entre os mais velhos. A cidade (Olivenza em espanhol) é a sede de um dos mais importantes festivais tauromáticos da época, atrai castas e matadores muito para além dos sonhos de qualquer pueblo de tamanho similar. A lei portuguesa significaria o fim da tourada de estilo espanhol e um regresso à obscuridade provinciana.
A reclamação do direito a Olivença (e a ceuta e Melilla), por parte de Espanha, assenta no argumento rudimentar de que as populações lá residentes querem ser espanholas.
Mas o mesmo princípio certamente se aplica a Gilbraltar, cujos habitantes, em 2002, votaram (17.900 votos contra 187 !!!) no sentido de permanecer debaixo de soberania bbritânica.
A Grã-Bretanha, a propósito, tem todo o direito de estabelecer conexões entre os dois litígios. A única razão por que os portugueses perderam Olivença foi porque honraram os termos da sua aliança connosco. Eles são os nossos mais antigos e confiáveis aliados, tendo lutado ao nosso lado durante 700 anos - mais recentemente, com custos terríveis, quando entraram na Primeira Guerra Mundial por causa da nossa segurança. O nosso Tratado de aliança e amizade de 1810 explicitamente compromete a Grã-Bretanha no sentido de trabalhar para a devolução de Olivença a Portugal.
A minha verdadeira intenção, todavia, é a de defender que estes problemas não devem prejudicar as boas relações entre os litigantes rivais.
Enquanto Portugal não mostra intenção de renunciar à sua reclamação formal em relação a Olivença, aceita que, enquanto as populações locais quiseram permanecer espanholas, não há forma de colocar o tema na ordem do dia. Não será muito de esperar que a Espanha tome uma atitude semelhante vis-a-vis Gibraltar.
Por Daniel Hanan
Tradução: C. Luna
Adaptação: Mano Belmonte
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Voz de Moonspell vai cantar Amália...

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Adapt: Mano Belmonte
manoamano@sympatico.ca
quarta-feira, março 25, 2009
Carta do Canadá - Fernanda Leitão -

OLHAR EM FRENTE
Alguns comentadores políticos disseram da visita oficial do presidente José Eduardo Santos a Lisboa que Portugal se pôs "de cócoras" diante de Angola e que o novo país se propunha colonizar Portugal através de massivos investimentos. Quanto a mim, é uma reação que vai beber (ainda) a um preconceito de suposta superioridade.
Nenhum angolano, e eu sou angolana e sei do que falo, nenhum português, e eu tenho a nacionalidade portuguesa e sei do que falo, vai esquecer o tormento de uma guerra colonial, que atrasou e comprometeu a evolução de Angola e de Portugal para um regime democrático, antes abriu a porta a uma revolução militar, em Portugal, e uma guerra civil em Angola, ficando pelo meio uma "descolonização exemplar", como lhe chamou o medíocre político que a engendrou, ao tempo com o beneplácito do Partido Comunista, velho compagnon de route com quem assinou um tratado em Paris. Só depois do mal feito é que o Partido Socialista cortou o cordão umbical, graças á coragem de Salgado Zenha, tendo por pretexto o mundo dos sindicatos.
Nenhum angolano ou português vai esquecer os mortos dessas guerras, os exilados, os presos, os injustiçados, as dezenas de milhar de portugueses que atravessaram as fronteiras a salto para não irem à guerra, as centenas de milhar de negros e brancos a fugirem da guerra civil que se seguiu à independência. Nenhum angolano ou português vai esquecer quanta incompetência, egoísmo, vaidade, arrogância, corrupção e ganância, dum lado e do outro, travaram o progresso de Angola e de Portugal porque mais se olhou ao jogo proporcionado por interesses estranhos do que às necessidades dos seus povos.
Ninguém tem as mãos limpas e a consciência leve nesta tragédia.
Não, ninguém esquecerá, porque ninguém quer ver estes crimes repetidos. Mas ninguém saudável de inteligência e de espírito vive do passado. A hora, para Portugal e Angola, é de olhar em frente, é de se comportarem como dois adultos, como gente de bem e de juízo, dando-se as mãos na reconstrução de Angola, que se quer país livre e de riqueza bem repartida, e a regeneração do regime vigente em Portugal, que se quer país bem administrado e livre das vergonhas que tem vindo a sofrer.
Portugal, que abandonou Angola (e as outras colónias todas) à sua sorte, por funesta decisão de políticos a soldo de interesses internacionais, deve tomar como exemplo a Igreja Católica, essa que, apesar de todas as perseguições e martírios, ficou no terreno, a pé firme, lado a lado com as populações sofredoras. Portugal tem de retomar as suas responsabilidades de solidariedade, não de colonizador para a colonizado, não de patrão para mainato, como parecem sugerir os comentadores apontados, mas como melhor amigo do povo angolano. É obrigação, e interesse, de Portugal dar uma contribuição, forte e decisiva, para uma Angola forte, grande, justa. Prouvera a Deus que o pudesse fazer em todos os lugares que abandonou de forma irresponsável.
A hora é de acção, em ambos os países, e não de chicana partidária.
Fernanda Leitão
Toronto/Canadá
Alguns comentadores políticos disseram da visita oficial do presidente José Eduardo Santos a Lisboa que Portugal se pôs "de cócoras" diante de Angola e que o novo país se propunha colonizar Portugal através de massivos investimentos. Quanto a mim, é uma reação que vai beber (ainda) a um preconceito de suposta superioridade.
Nenhum angolano, e eu sou angolana e sei do que falo, nenhum português, e eu tenho a nacionalidade portuguesa e sei do que falo, vai esquecer o tormento de uma guerra colonial, que atrasou e comprometeu a evolução de Angola e de Portugal para um regime democrático, antes abriu a porta a uma revolução militar, em Portugal, e uma guerra civil em Angola, ficando pelo meio uma "descolonização exemplar", como lhe chamou o medíocre político que a engendrou, ao tempo com o beneplácito do Partido Comunista, velho compagnon de route com quem assinou um tratado em Paris. Só depois do mal feito é que o Partido Socialista cortou o cordão umbical, graças á coragem de Salgado Zenha, tendo por pretexto o mundo dos sindicatos.
Nenhum angolano ou português vai esquecer os mortos dessas guerras, os exilados, os presos, os injustiçados, as dezenas de milhar de portugueses que atravessaram as fronteiras a salto para não irem à guerra, as centenas de milhar de negros e brancos a fugirem da guerra civil que se seguiu à independência. Nenhum angolano ou português vai esquecer quanta incompetência, egoísmo, vaidade, arrogância, corrupção e ganância, dum lado e do outro, travaram o progresso de Angola e de Portugal porque mais se olhou ao jogo proporcionado por interesses estranhos do que às necessidades dos seus povos.
Ninguém tem as mãos limpas e a consciência leve nesta tragédia.
Não, ninguém esquecerá, porque ninguém quer ver estes crimes repetidos. Mas ninguém saudável de inteligência e de espírito vive do passado. A hora, para Portugal e Angola, é de olhar em frente, é de se comportarem como dois adultos, como gente de bem e de juízo, dando-se as mãos na reconstrução de Angola, que se quer país livre e de riqueza bem repartida, e a regeneração do regime vigente em Portugal, que se quer país bem administrado e livre das vergonhas que tem vindo a sofrer.
Portugal, que abandonou Angola (e as outras colónias todas) à sua sorte, por funesta decisão de políticos a soldo de interesses internacionais, deve tomar como exemplo a Igreja Católica, essa que, apesar de todas as perseguições e martírios, ficou no terreno, a pé firme, lado a lado com as populações sofredoras. Portugal tem de retomar as suas responsabilidades de solidariedade, não de colonizador para a colonizado, não de patrão para mainato, como parecem sugerir os comentadores apontados, mas como melhor amigo do povo angolano. É obrigação, e interesse, de Portugal dar uma contribuição, forte e decisiva, para uma Angola forte, grande, justa. Prouvera a Deus que o pudesse fazer em todos os lugares que abandonou de forma irresponsável.
A hora é de acção, em ambos os países, e não de chicana partidária.
Fernanda Leitão
Toronto/Canadá
Leonard Cohen em Portugal...

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Adapt: ManoBelmonte
manomano@sympatico.ca
"Queridos Angolanos: Coragem!"...

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Adapt: Mano Belmonte
manoamano@sympatico.ca
Sida faz 14 milhões de órfãos...

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Adapt: Mano Belmonte
manoamano@sympatico.ca
terça-feira, março 24, 2009
Neta de arquiduque diz ter filho de John F. Kennedy
O Jornal assinala que o presumível filho de Kennedy, António 'Tony Bohler, de 63 anos e residente na Califórnia, está disposto a fazer testes de ADN para comprovar o seu parentesco com o presidente assassinado em 1963.
A sua mãe, Lisa Lanett, que emigrou para os estados Unidos em 1938, assegura ter conhecido o futuro presidente em 1944, em Phoenix, Arizona, onde o filho mais velho da poderosa e milionária família Kennedy cumpria o serviço militar durante a II Guerra Mundial.
Kennedy tinha então 25 anos e Lisa Lanett 21. Os dois apaixonaram-se e mantiveram uma relação de vários meses.
" Viajamos para Miami e Nova Yorque e passámos um fim-de-semana juntos em Cuba. Na primavera de 1945, percebi que estava grávida. Disse-o a Kennedy e ele ofereceu-se para casar comigo", relata Lisa Lanett numa entrevista ao Kurier e acrescenta que recusou porque não queria perder a sua liberdade.
A emigrante austríaca é neta do Arquiduque Otão de Habsburgo (1865-1906), pai do último imperador austro-húngaro Carlos (1887-1922).
O pai de Lisa Lanett foi um filho ilegítimo mas reconhecido que Otão teve com uma bailarina da corte austro-húngara.
Em 1938, a jovem Lisa Lanett encontrava-se com a mãe em Roma, quando Adolf Hitler anexou a sua Áustria natal.
As duas mulheres decidiram não voltar para a república alpina e conseguiram emigrar para os Estados Unidos, onde Lisa Lanett se casou seis vezes.
O seu filho Tony, alegadamente fruto das suas relações com Kennedy, trabalha hoje como comerciante de arte na Califórnia e ficou a saber, há 30 anos, que o pai era supostamente Kennedy.
"Na minha juventude, a minha mãe disse-me que o meu pai era o seu primeiro marido, Juan del Puerto, um mexicano. Eu tinha as minhas dúvidas, já que ele, ao contrário de mim, tinha traços tipicamente latinos", relata.
"Há uns 30 anos, a minha mãe confessou-me que o meu verdadeiro pai era John F. Kennedy. Cresci com a história do nosso parentesco com os Habsburgo. Sempre tive as minhas dúvidas mas hoje sei que isso é verdade, talvez também como ser filho de Kennedy", acrescenta Bohler.
Contudo Lanett nunca lhe apresentou provas da paternidade de Kennedy.
Teoricamente, Bohler pode fazer um teste de ADN, cujos resultados seriam comparados com o material genético de algum parente de Kennedy.
A confirmar-se que Kennedy foi o pai de Bohler, a família dos últimos imperadores da Áustria e a dinastia política mais famosa dos Estados Unidos ficariam aparentadas, "algo sensacional", diz o Kurier.
Fonte: Lusa/DN
Adaptação: Mano Belmonte
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