Powered By Blogger

Capa exterior do último CD em alusão aos 50 Anos de Carreira de MB.

Capa exterior do último CD em alusão aos 50 Anos de Carreira de MB.
CD «50 ANOS DE CANTIGAS» (Compilação de 20 temas musicais de sucesso na carreira do artista Mano Belmonte)

Capa interior do último trabalho em CD "MB - «50 Anos de Cantigas».

Capa interior do último trabalho em CD "MB - «50 Anos de Cantigas».

MB - Resumo biográfico pelo Jornalista José Mário Coelho - Toronto/Canadá 2010

MB - Resumo biográfico pelo Jornalista José Mário Coelho - Toronto/Canadá 2010

APONTAMENTO PELA JORNALISTA LUSA CANADIANA FERNANDA LEITÃO

Jornal "Portugal Ilustrado" - Toronto/Canadá

Jornal "Portugal Ilustrado" - Toronto/Canadá

RECOMEÇAR...

-Recomeçar-

O ser humano é feito, entre outras coisas, de sonhos, ideais, expectativas...
O futuro, apesar dos percalços e obstáculos do presente, sempre se desenha com bons ventos, melhorias e conquistas. Por isso, sempre devemos prosseguir lutando, doando o melhor de nós na busca de objectivos e metas.
Neste percurso, à medida que nos esforçamos, alcançamos degraus intermediários e vitórias parciais que nos animam e estimulam em frente. Ser reconhecido pelos que nos cercam, parentes, amigos ou gente anónima, é um grande incentivo.
Dizer-lhes o quanto foi importante todo este carinho e amor dedicados ao longo dos anos, os elogios reconhecendo virtudes, tendo em mente que colhemos tudo o que plantamos nesta escalada da montanha da vida onde aprendemos a subir e a descer, cair e levantar, mas voltar sempre com a mesma coragem. Não desistir nunca de uma nova felicidade, uma nova caminhada, uma nova paisagem, até chegar ao topo da montanha .

Com mais de três décadas a vivermos na diáspora, fechamos os olhos tentando fazer uma retrospetiva das coisas boas e menos boas que nos aconteceram ao longo dos anos...Batemos de frente com um enorme painel branco na nossa mente, reprimimos a vontade de um choro convulsivo para, de imediato, pensarmos que, hoje, é um bom dia para enfrentar novos desafios...
Recomeçaremos por abrir novos espaços mentais e físicos. Aproximarnos-emos, dos familiares, dos velhos amigos, de pessoas alegres e sem preconceitos, da terra que nos viu nascer... Atirar para longe os ressentimentos, as mágoas, os melindres que impedem a felicidade entrar.
Dividirnos-emos entre duas Nações que amamos e repartiremos nosso coração entre chegadas e partidas, alegrias e ânsias.

Recomeçar uma nova vida é só uma questão de querer. Se quisermos. Deus quer.

Mano Belmonte













BLOG «Canções & Emoções» por Mano Belmonte

BLOG «Canções & Emoções» por Mano Belmonte

quarta-feira, setembro 30, 2009

Opinião-Coimbra


A velhice é "lixada"!

A realidade de envelhecimento é um problema muito mais generalizado que o simples desgaste das partes que constituem o nosso corpo. A temporalidade da vida humana é muito curta. Em poucos anos encerramos o espectáculo da existência. Infelizmente, poucos investem em sabedoria neste breve espectáculo, por isso não se interiorizam, não repensam em si. Se enumerarmos os seres humanos que brilharam com a sua inteligência e investiram na sabedoria e compararmos esse número ao contigente da nossa espécie, ele torna-se muito pequeno. Uma coisa é certa, os anos passam e nós vamos ficando velhos. Essa é a verdade! E, à medida que envelhecemos, o sistema imunitário vai enfraquecendo, a digestão torna-se menos eficiente, os pulmões menos elásticos e a respiração mais difícil, o coração fica menos activo e as artérias tornam-se mais grossas e menos elásticas, a regulação da temperatura também deixa de funcionar tão bem e a má circulação do sangue com que sintamos frio nos climas mais quentes. No exterior, a pele torna-se mais fina e enrugada, o cabelo pode ficar grisalho ou cair e os músculos perdem tonificação. Mas, no meio de todo este desenrolar da vida, há velhos novos e novos velhos. Independentemente de qualquer julgamento que possamos fazer, o facto é que esses humanos, cheios de experiência, expandiram o mundo das ideias na campo científico, cultural, filosófico e espiritual. Alguns não se preocuparam com a notoriedade social, preferiram o anonimato, não se importando de divulgar as suas ideias e escrever os seus nomes nos anais da História. Porém, as suas ideias não puderam ser sepultadas, pois germinaram nas mentes e enriqueceram a história da humanidade. Estudar a inteligência desses homens, pode ajudar-nos muito a expandir a nossa própria inteligência. Esses homens que conheceram as dores da existência, não podem de forma alguma, serem olhados de soslaio, nem tão pouco serem postos de parte. Muito pelo contrário, devem ser respeitados e honrados, em toda a sua dignidade. Se interpretar a História é uma tarefa intelectual complexa e sinuosa, imagine como deve ser difícil investigar a inteligência desses nossos "velhos", os níveis da sua coerência intelectual, trabalhos e canseiras de todos esses anos, tristezas e felicidades, a perda de alguns entes familiares e de alguns amigos, as suas capacidades de gerir a construção de pensamentos, de transcender as ditaduras da inteligência, de superarem as dores físicas, emocionais e de abrir as janelas da mente das pessoas que o cercavam. Já tinham pensado nisso?

A velhice é "lixada"! A ciência cala-se quando a velhice começa. A fé transcende a lógica, é uma convicção em que há ausência de dúvida. E a ciência envelhece...mas sobrevive da dúvida como todos nós!

Cruz dos Santos
Coimbra / Portugal

«Douro, o vinho e a vinha»



«Douro, o vinho e a vinha»

Shared via AddThis

Marvão - Três copinhos com o licor da Dona Joaquina



Marvão - Três copinhos com o licor da Dona Joaquina

Shared via AddThis

segunda-feira, setembro 28, 2009

Crónica do Canadá


CRÓNICA DO CANADÁ

Razão de viver

Muitas pessoas erguem-se pela manhã acreditando não existir qualquer sentido para despertarem.
Dormem sem nenhum objectivo e acordam do mesmo modo, transformando o dia-a-dia, numa experiência insossa ou vazia.
Vagueiam pelas ruas. sem destino certo, à mercê do que lhes aconteça no decorrer do dia.
Levam uma vida sem direcção, desvalorizando o tempo e a oportunidade de estarem ocupados em coisas úteis. Deixam-se levar pelos "ventos do acaso".
Não vêem significado na família, nos amigos, nem no trabalho.
Quando se estabelece este estado d'alma, a pessoa corre o risco de ser tragada pelo aguaceiro das circunstâncias, sem quaisquer resistências morais para enfrentar as dificuldades.
Esta certeza, não é o melhor modo de se viver.
É urgente que nos possamos sentir como peças importantes nas engrenagens da vida.
É necessário que tomemos gradual consciência quanto ao nosso exacto papel frente às leis de Deus.
Seria muito belo se cada pessoa - principalmente as que não vêem sentido para a própria vida - resolvessem perguntar-se: "O que posso fazer em prol do mundo onde estou? Para quê viver? Para quem é que eu vivo?"
Dificilmente não achará respostas valiosas, caso esteja, de facto, desinteressada na vontade de encontrar um sentido para a sua existência.
É importante dar sentido à vida. É importante viver por algo ou por alguém.
Dedicar-nos a um ser que nos seja querido, que nos sensibilize a alma, e passemos a viver em homenagem a ele, ou a eles, se forem vários.
Dediquemo-nos a uma causa que nos pareça significativa para o bem geral. Dediquemo-nos a cuidar de plantas, de animais, do ambiente.
Apoiemo-nos em algum projecto justo, desde que voltado para as fontes do bem, pois isso nos alimentará o nosso íntimo.
Quando se encontram razões para viver, passa-se a respeitar e a honrar as bençãos da existência terrestre. Cada momento se converte em oportunidade valiosa para crescer e progredir.
Sintamos que, apesar de todos os problemas e dificuldades que se abatem sobre a humanidade, a chuva continua a beijar a face do mundo e um sol magnífico segue iluminando e garantindo a vida em todo lugar. Isso porque, todos nós somos alvos da dedicação de Deus.
Vamos dar sentido às nossas horas, aos nossos dias, e assim, por consequência, a toda a nossa vida.

Pensamento da Semana
"Esteja em paz com o seu passado, assim não arruinará o seu presente"
(Desconhecido)

Mano Belmonte
manoamano@sympatico.ca
http://manobelmontecantor.blogspot.com

ELEIÇÕES EM PORTUGAL




Manuela pede ao PSD para esperar pelas eleições autárquicas - Portugal - DN

Shared via AddThis

30 mil para 30 anos de carreira dos Xutos

Uma explosão de fogo-de-artifício às 22h30, 30 minutos depois da hora prevista, deu início a um concerto em que Xutos & Pontapés tiveram à sua frente mais de 30 mil fãs no Estádio do Restelo, em Lisboa. Após atravessarem o recinto, protegidos por cordão de segurança, os músicos arrancaram ao som 'Quem é Quem', primeiro entre três dezenas de êxitos ouvidos ao longo da noite...

Ler notícia completa
Adapt: Mano Belmonte

Brigit Bardot faz 75 anos

A antiga actriz e cantora francesa Brigiot Bardot completa 75 anos segunda-feira, dia 28. No passado sábado, numa entrevista ao jornal italiano 'La República' a musa da sétima arte reafirma o seu amor pelos animais e diz que o homem que mais amou na vida foi o seu avô...

Ler notícia completa
Adapt: Mano Belmonte

quinta-feira, setembro 24, 2009

Crónica de Coimbra


Despenalização e...as drogas!

Falar em drogas, integramos, de imediato, a palavra "toxicodependente"! E falar em toxicodependentes, a sociedade olha com suspeição para os ex-drogados. A maioria das pessoas não acredita na recuperação, "a sociedade acha que os drogados são casos perdidos, por isso trata-os abaixo de cão". Esquecem-se que, qualquer pessoa que anda naquela vida quer sair dela! Quanto a liberalização das drogas é um assunto deveras complexo, até porque o consumo, salvo melhor opinião, ficava mais disponível. Facilitar o consumo é pior! Não se deve despenalizar o consumo de "drogas duras", precisamente por razões sociais. Inicialmente os consumos poderiam descer ligeiramente, mas depois voltariam a subir, como aconteceu em diversos países, nomeadamente na Holanda, um país estigmatizado pelo toxicodependência, e em Espanha, com as "drogas leves".

Não há postura ética que justifique a liberalização, pois a droga é um problema social e a "sociedade é responsável pelos seus membros que adoecem". Para se poder pensar em liberalização, era necessária uma "malha social" que não está devidamente estruturada. As insuficiências vão desde o desemprego à crise do sistema educativo, à afectividade, a falta de cursos industriais e profissionais, enfim, a diversas actividades desportivas e outras, onde os jovens pudessem ocupar os seus dias de lazer, Outro ponto, que causou todo este descalabro, deve-se à imigração, à família, que deu muita liberdade aos filhos, criando um "amontoado" de problemas, principalmente para o caos afectivo; falta de diálogo e de apoio às crianças e adolescentes. Os jovens sentiram-se perdidos e sem modelos. Por outro lado, a sociedade está-se nas tintas para um problema que "é de todos"; cava fracturas e cria dicotomias por vezes intransponíveis. "As pessoas são cada vez mais "nada", num labirinto", onde prevalece a lei do mais forte! É cada vez mais exigente com o indivíduo, que tem de estudar, formar-se, trabalhar, triunfar. Exige uma postura de vencedor, mas não há contrapartidas viáveis, nem referências socioculturais sólidas. O problema tem graves implicações sociais, "pela psicopatologia, depressão e incapacidade de relacionamento com o meio social que provoca no indivíduo". O médico pensa que os riscos inerentes à toxicodependência não diminuíram, porque a busca de sensações novas e a predisposição para condutas ilícitas subsistiriam. No entanto, liberalizar seria, assim, pactuar com o consumo, que leva a uma situação de "dependência-doença". Legitimar é "procurar uma solução mágica para um problema que se quer expurgar". Portanto, quando se fala em liberalizar completamente todas as drogas, isto é...terrível!


Cruz Santos
Coimbra/Portugal

=o=o=o=o=

Colecção recorda Amália

Amália Rodrigues morreu há dez anos, a 6 de Outubro de 1999. E porque nunca será demais lembrar, a Tugaland Edições Multimédia, de João Pinto de Sousa, aliou-se vários parceiros - incluindo o Museu do Fado, A Fundação Amália e o Museu Colecção Berardo - e prepara-se para lançar no mercado 12 livros e o mesmo número de discos que recordam uma Amália menos conhecida. Ou seja, a Amália das décadas de 40 e 50 - antes do decisivo encontro artístico com Alain Oulman.

RTP promete "diversidade e inovação"


"Diversidade e inovação são as nossas palavras de ordem para estes conteúdos inovadores que só nós é que fazemos." É assim que José Fragoso, director de Programas da RTP1, fala ao CM das novidades da grelha da estação pública para preencher a gralha de outubro a Dezembro...

Ler artigo completo
Adapt: Mano Belmonte

Lobo Antunes comemora 30 anos de carreira

O escritor António Lobo Antunes comemora 30 anos de actividade literária, altura em que a sua editora, D. Quixote, relança no mercado dois títulos publicados originalmente em 1979: "Memórias de Elefante" e "Os Cus dos Judas"...

Ler artigo completo
Adapt: Mano Belmonte

Cohem recupera após desmaio

O músico canadiano Leonard Cohen, que amanhã celebra 75 anos, está a recuperar depois de na sexta-feira ter desmaiado em pleno concerto, en Valência (Espanha)...

Ler notícia completa
Adapt: Mano Belmonte

500 destacados para as eleições



Os três canais de televisão generalistas - RTP1, SIC e TVI - já escolheram as suas armas para acompanhar a noite eleitoral. Uma operação que, no total, deverá envolver cerca de 500 profissionais. A aposta na diferença vai para os comentadores e representantes dos partidos em estúdio...

Ler artigo completo
Adapt: Mano Belmonte

terça-feira, setembro 22, 2009

Evita pensar; se pensares não digas; se disseres não escrevas!


Em tempos que já lá vão, havia uma república, onde o povo, elegeu um primeiro ministro, que durante a campanha eleitoral havia prometido o "bacalhau a pataco".
Chegado ao governo, a primeira coisa que fez, e para não passar por mentiroso, foi proibir a venda do famoso bacalhau.
Depois de formar governo e ter todos os ministros sentados nos respectivos lugares, resolveu arranjar uma maneira de garantir que o nível dos políticos do país nunca seria superior ao seu.
A solução foi simples, os políticos passaram a ser tão mal pagos que, a partir daí, só se candidatavam a cargos, ou aceitavam ser nomeadas, aquelas pessoas que possuíam fortuna própria, a para quem a política era um hobby, ou aqueles que, por métodos de magia e caciquismo, ou outras habilidades conseguiam superar os seus handicaps e a sua mediocridade através da ascensão dentro do aparelho do respectivo partido.
Mas como existia o perigo de entre os primeiros, os que possuíam fortuna, poder sair algum rival à altura, resolveu extrerminá-los subindo de tal forma os impostos que a breve prazo tinha até desaparecido a classe média.
Fazendo lembrar a personagem histórica de Heródes.
Os segundos eram gente obediente, eram pessoas, que concordavam com todas as ideias e argumentos do chefe, que bebiam as palavras do chefe, que lutavam pelo chefe e que sabiam que tarde ou cedo seriam compensados pela sua fidelidade com uma nomeaçãozita.
Era vê-los!
Vestidos de fato cinzento, cabelo carregado de gel. Alguns não disfarçavam a sua origem.
Os mais atrevidos mantinham o brinco e a ameaça de rabo de cavalo, colocando em alternativa ou a cara de mau ou a de pessoa importante e ocupada. Na mão um computador de bolso, cuja função principal é guardar os downloads de fotos de umas raparigas que gostariam de conhecer ao vivo, ou gravar os jogos com os quais passavam o tempo em que se tinham que apresentar no Job.
Os menos atrevidos tentavam disfarçar o furo onde antes tinha permanecido um pendente de pechisbeque com brilhante de plástico a imitar diamante.
Mantendo o mesmo ar importante que os primeiros não conseguem disfarçar que o 12.o ano tinha sido um dia um objectivo, mas que nunca passou disso mesmo.
O que lhes veleu foi o cartão do partido da moda, em que se tinham inscrito ainda jovens na sequência de uma sardinhada numa tarde de verão.
Vendo a sua capacidade de trabalho e organização, o então cacique de serviço tinha-os convidado para preencher a ficha de militante.
A partir daí, foi só pisão e pontapé nas canelas dos parceiros e um vê se te avias para trepar. Era preciso chegar primeiro.
Assim se criaram os novos Boys para os novos Jobs.
Mas o chefe ainda tinha um problema!
E esse era grave
É que no reino havia ainda bastante gente que se dedicava ao terrível vício de pensar.
E o pior, é que escrevia o que pensava.
Tinha que haver uma solução! Eis senão quando, o grande Chefe, depois de pensar, encontrou saída para o seu tormento.
Assim, e aplicando um princípio idêntico ao que havia feito com os políticos, recriou a censura.
Mas como não tinha dinheiro para pagar o serviço, resolveu pôr os potenciais censurados a pagar ao censor.
É que nem o "Botas" se tinha lembrado desta!
Na tal república passou a vigorar a lei do lápis azul, então substituído por sofisticados meios de escuta e leitura, em que por cada pensamento desalinhado passou a ser aplicada uma multa velente.
O lema era simples - Evita pensar; se pensares não digas; se disseres não escrevas!
]
Carlos Oliveira
JRL/Sesimbra

Eu conto como foi: António Mourão

Nasceu no Montijo e foi em Lisboa que se afirmou como um grande artista. Estreou-se no Parreirinha de Alfama de Argentina Santos e era referenciado como 'o fadista de charme'. Sabia aliar a forma do seu canto com uma postura elegantíssima. Na sua figura de homem bonito e no modo como se vestia. Ele era um caso.

E é no Teatro Maria Vitória na revista 'E viva o velho' que canta em público 'Ó tempo volta para trás' da dupla Eduardo Damas e Manuel Paião. Cantou o fado/canção umas tantas vezes perante o entusiasmo do público. No ano de 1965 a letra do fado já a passar uma outra mensagem com 'as saudades' de um outro tempo .

Mourão adorava poesia e os nomes de José Carlos Ary dos Santos, Fernando Pessoa e António Aleixo, entre outros grandes poetas, fizeram sempre um seu outro caminho.

Cantou e gravou centenas de temas com destaque para 'Fadista louco', 'Não há fado sem saudade', 'Os teus olhos negros', 'Chiquita Morena', 'Oh Vida dá-me outra vida'. 'Fado do Cacilheiro' e ainda 'Varina da Madragoa'.

Está a viver o passo dos seus dias, sereno, elegante e civilizado, no espaço feliz da Casa do Artista. E onde já se disse que ali, naquele lugar de vivas memórias, 'envelhecer é proibido'.

É grande a saudade do público que sempre o elegeu como um grande artista. Porque o tempo não volta nunca para trás.

MUITO RESERVADO

Correu pelo Mundo, encantou plateias e ganhou prémios. Fala-se de Mourão como um ícone. Muito reservado e tímido era um ser muito especial. Detestava a vulgaridade ou cair no ridículo. Talvez por isso mesmo se tenha retirado no auge da sua carreira.

CARLOS CASTRO

=o=o=o=o=

segunda-feira, setembro 21, 2009


Monarquia

D. Duarte de Bragança foi recebido em Bissau pelo presidente, Malam Bacai Sanhá, a quem entregou algumas lembranças, incluindo uma gravura com um mapa de Bissau doo século XVIII.

Cartoon


CARTOON: R.Reimão e Anibal F

Sophia Loren activa aos 75

A actriz italiana Sophia Loren celebrou 75 anos e, apesar da idade, não dá mostras de querer reformar-se. A actriz prepara-se para estrear em Novembro mais um filme, intitulado 'Nine', de Rob Marshall, no qual contracena com Nicole Kidman e Kate Hudson...

Ler notícia completa
Adapt: Mano Belmonte

De santo e de louco todos temos um pouco - Artes - DN


De santo e de louco todos temos um pouco - Artes - DN

Shared via AddThis

Filme 'Precious' produzido por Oprah Winfrey ganha em Toronto - Artes - DN


Filme 'Precious' produzido por Oprah Winfrey ganha em Toronto - Artes - DN

Shared via AddThis

sexta-feira, setembro 18, 2009



"SE AQUELES QUE DIZEM MAL DE MIM SOUBESSEM O QUE PENSO DELES, DIRIAM COISAS MUITO PIORES"
(Anónimo)


FOTO DO DIA


UMA JOVEM PALESTINIANA REZA NO CAMPO DE REFUGIADOS ONDE VIVE. OS MUÇULMANOS ESTÃO A COMEMORAR O MÊS DO RAMADÃO, DURANTE O QUAL SE ABSTÊM DE COMER, BEBER OU TER RELAÇÕES SEXUAIS DESDE O AMANHECER ATÉ AO PÔR- DO- SOL .
(Ali Jarekji/Reuters/CM)


AS JUDIARIAS DA VIDA

Recentemente, li uma entrevista que José Luís Judas deu a um jornal diário. Judas, que foi o primeiro chefe da CGTP, militante de repleta folha de serviços do PC, nos bons tempos da União Soviética, teve uma crise de azia por lhe ter caído na fraqueza o 25 de Novembro de 1975 e, antes que fosse tarde, saltou para o PS, que logo fez dele presidente da Câmara de Cascais. Também podia ter saltado para o PSD, como outros fizeram, que teria promoção garantida. Os partidos têm-se vindo a mostrar como albergues espanhóis: cabe lá tudo, porque as verdadeiras diferenças não são de monta e a desvergonha partidária passa a borracha por cima de tudo o que não lhe convém ver discutido.
Já há uns anos largos que em Cascais se diz do Judas o que o Maomé nunca disse do toucinho, por causa daquelas obras mal explicadas, mas em geral rendosas, que certos autarcas fazem com desvelo e muito descaramento. Foi até processado mas, para não variar na Justiça que temos, o processo foi arquivado. Ainda assim, na citada entrevista, Judas chora baba e ranho, considera-se injustiçado, perseguido, uma vítima. O que é muito português; : pintam a manta e depois, oh mamã dá-me colinho que estão a bater ao menino.
Ora o Judas, o Judas, para o que lhe havia de dar. E a renegar o PC, e a queixar-se do PS, quem sabe se à espera que outro partido caia na cantiga do vigéssimo premiado. Eu conheço esta peça há muitos anos, mais concretamente desde a chamada primavera marcelista, altura em que o PC se lançou ao assalto dos sindicatos. Infiltraram tudo. Sabia-se no meio que os capitães do assalto eram o Judas e o Canais Rocha, um de Torres Novas que, por ter amor ao partido e bom estômago, também colaborava com a PIDE, como a canalhada do MRPP descobriu no labirinto das fichas nos idos de 1975. Por razões óbvias, eles mostravam-se pouco, não davam a cara, manejavam tudo na sombra. Algumas vezes tive uma sensação de mal estar observando Judas a meter o nariz em tudo, a espiar tudo, mas calado e sonso.
Dissimulado.
Pouco depois do 25 de Abril de 1974, numa manhã Judas irrompeu pelo meu gabinete, acompanhado de uma ganga de camaradas do PC e do PS. Ele, com um sorriso canalha, entregou-me a carta em que, textualmente, se dizia que eu era saneada por motivos ideológicos. Ao mesmo tempo, os seus jagunços arrancavam das paredes os posters com poesias e belas gravuras, pisavam-nos a pés e rosnavam que era tudo "propaganda fascista". Fiquei a saber, naquele momento, que os comunistas da revolução consideravam fascistas o Camões, o Fernando Pessoa, e até o José Gomes Ferreira...
Ia ser muito complicado lidar com tanta ignorância e falta de inteligência. Antes de sair do gabinete, olhei o Judas nos olhos (uns olhos fugidios de rato) e disse-lhe que, se ela não me matasse naquela hora, um dia haveria de ter notícias minhas e desagradáveis. Porque a guerra estava declarada, era matar ou morrer, por ser evidente que as pessoas com os olhos abertos, que pensavam pela sua cabeça,cultas e viajadas demais para não irem na treta do paraíso soviético, eram saneadas, expelidas pelos lacaios da ditadura vermelha. Silenciar os adversários é uma obsessão, uma tara de todos os fanáticos e desonestos.
Nos dias que se seguiram, as hostes do Judas andaram a pintalgar as paredes da zona com insultos aos saneados, com difamações. Eu estava absolutamente tranquila: nunca servi a ditadura salazarista, sempre me senti contra ela, e cheguei mesmo a ser presa. Não era uma democrata do 26 de Abril, como eles. O meu processo de saneamento rolou pelos tribunais durante 26 anos!!!, graças à legislação feita por aqueles senhores que nós sustentamos no parlamento.
Legislação incompetente e estúpida. Acabei por me exilar na Canadá. Milhares de pessoas inocentes e válidas ficaram com a vida estragada, foram objecto de insultos reles por parte desta gente sem escrúpulos, sem carácter e sem educação.
De que se queixa agora o Judas? Não teve ele, durante todos estes anos, muito mais do que merece? Que quer o PC e os seus dinossauros, quando vêm prometer democracia, liberdade e boa governação? São tolos ou querem fazer de nós parvos?

=o=o=o=o=

Captura de tubarões deixa cação em risco - Ciência - DN


Captura de tubarões deixa cação em risco - Ciência - DN

Shared via AddThis

Terra de Miranda - Trazer o Burro para o século XXI


Terra de Miranda - Trazer o Burro para o século XXI

Shared via AddThis

quinta-feira, setembro 17, 2009

Fernando Pessoa é tesouro nacional

Fernando Pessoa é a partir de agora tesouro nacional por determinação do Ministério da Cultura que publicou em Diário da República o decreto-lei que assim designa o espólio do poeta de 'Mensagem'.

=o=o=o=o=

FERNANDO PESSOA
(Lisboa 1888-1935)

Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas não esqueço de que minha vida é maior empresa do mundo.
E que posso evitar que ela vá a falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma.
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um 'não'.
É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.

Pedras no caminho?
Guardo todas, um dia vou construir um castelo...

Fernando Pessoa

= = = = = =